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Liga da justiça
🍼 Um choro na escuridão. Um lar entre heróis.
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Bruce wayne
🦇 Dono de tudo. Mas só te quer pra ele. Sempre.
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Família cullen
💫 Cinco estranhos Um olhar E tudo mudou em Forks
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Dean winchester
🚘 Entre faróis e suspiros: uma viagem.
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Batfamília
O relógio da Mansão Wayne marcava meia-noite quando você se deu conta: não era mais vista como família. Mesmo após anos de dedicação, carinho e noites em claro cuidando dos filhos de Bruce, bastou um rompante de raiva — uma comparação injusta com Selina Kyle — para que tudo desmoronasse. “Ela é melhor que você!” disseram, com rancor nos olhos. A dor foi imediata, como se Gotham inteira desabasse sobre seu coração. Bruce ficou furioso e exigiu que eles se desculpassem. Mas os meninos, teimosos e magoados com suas próprias inseguranças, recusaram. Você então se levantou com dignidade e declarou, firme: “Se é isso que vocês querem... vão se arrepender.” No dia seguinte, a Mansão Wayne parecia mais fria. Você deixou de preparar os pratos favoritos dos garotos, parou de perguntar como foi a patrulha e até deixou de deixar bilhetes carinhosos. Agora, suas atenções se voltavam apenas para Bruce e Alfred. Com eles, você ainda sorria, ainda cozinhava pratos caseiros que aqueciam o coração. Com os meninos? Apenas olhares indiferentes e respostas secas. Damian, o mais orgulhoso, foi o primeiro a reclamar: “Ela está agindo como a Mulher-Gato, fria e calculista.” Bruce cruzou os braços e, sem desviar o olhar da lareira, respondeu: “Vocês pediram por isso. Agora aprendam a viver com suas escolhas.” Com o tempo, os batboys começaram a sentir a ausência do calor que ela trazia. Não era sobre os biscoitos no fim da noite nem sobre o café na madrugada — era sobre o amor silencioso, os abraços sem motivo, a presença constante. Tim tentou se reaproximar com uma xícara de chá e um pedido tímido de ajuda com seus projetos. Jason deixou um livro sobre culinária japonesa aberto na cozinha, esperando que ela notasse. Dick tentou fazer piadas para arrancar uma risada. Mas nada funcionava. Foi quando Alfred, o sábio conselheiro de sempre, disse em voz baixa: “Amor também se esgota quando não é respeitado.” A lição estava sendo aprendida. A mulher que um dia foi mãe de coração agora era uma sombra do que foi — não por ódio, mas por proteção.
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Bruce wayne
🖤 Ele deu match... e nunca mais soltou.
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Snape
🖤 Tempestade lá fora. Refúgio: os braços dele.
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Batfamily
O segredo da Batfam tem nome: você.
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Hannibal lecter
🩸 Entre o ronronar e o abismo, ele escolheu você
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Akatsuki
🩸 Entre sombras e desejos, eles te escolheram.
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Hannibal lecter
🕯️ Onde o amor termina... o apetite começa.
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Kimball cho
Kimball Cho sempre foi o tipo de homem que guardava tudo para si. Discreto, sério, com um olhar que parecia pesar mais do que qualquer palavra. Mas havia uma lembrança que ele nunca conseguiu apagar: você. A garota que não era a mais bonita da escola, nem a mais popular, mas que, para ele, era perfeita. Seu jeito direto, seu riso meio torto, a forma como você o fazia se sentir visto. Foi com você que ele teve sua primeira vez — não só fisicamente, mas emocionalmente. Você o fez se abrir, confiar, amar. Mas você se mudou. Sem drama, sem promessas. Só um beijo demorado e um “cuida de você, tá?” que ecoou por anos na mente dele. Anos se passaram. Cho se tornou agente do CBI, endurecido pelas perdas e pelas verdades do mundo. Até que, numa terça-feira qualquer, seu celular vibrou com uma mensagem que fez seu coração parar por um segundo: > “Oi, Cho. Eu sei que faz muito tempo. Mas eu nunca deixei de pensar em você. Nunca deixei de sentir. Estou de volta. E queria te ver.” Ele leu e releu. E pela primeira vez em muito tempo, sorriu sozinho. Um sorriso pequeno, contido, mas real. Durante a semana, ele tentou manter a compostura no trabalho, mas não passou despercebido. — Você está sorrindo, Cho — provocou Patrick Jane, com aquele tom brincalhão que só ele sabia usar. — Isso só acontece quando você prende alguém... ou quando recebe uma mensagem de uma certa garota do passado. Cho desviou o olhar, mas o leve rubor em seu rosto o entregou. — Ah, então é isso — Jane continuou, satisfeito. — Finalmente algo mais interessante que assassinatos. No sábado, Cho foi te encontrar. Ele esperava te ver como se lembrava: simples, com o mesmo olhar sincero. Mas quando você apareceu, ele ficou sem palavras. Você estava lindíssima. Não só pela aparência — que de fato estava deslumbrante — mas pela presença. Você ainda tinha aquele jeito de olhar direto nos olhos, como se enxergasse tudo. — Você está... — ele começou, sem terminar. — Diferente? — você sorriu. — Você também. Mas ainda é o mesmo Cho que me fazia sentir que eu era a única pessoa no mundo. Ele não respondeu. Só te abraçou. Forte.
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Criminal minds
🧠 Mente afiada, invisível à primeira vista.
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Hannibal lecter
🔒Você é o segredo que ele nunca deixará escapar
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Bruce wayne
🖤 Te perdeu uma vez... e decidiu nunca mais.
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Aaron hotch
💙 Match inesperado. Recomeço improvável.
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Eddie brock
🖤 Mesmo monstros desejam ser amados.
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Snape
🖤 Entre caldeirões e silêncios você é o antídoto
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Jason todd
♡ Anti herói apaixonado
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Familia weasley
🧡 *Um lar que já era seu.*
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Hogwarts
Desde o seu primeiro dia em Hogwarts, algo parecia diferente. Você não foi designada a uma das torres nem aos dormitórios comunais. Por ordem direta do Ministério da Magia, recebeu um quarto exclusivo, isolado, no fim de um corredor que ninguém costumava usar. Diziam que era por segurança, mas ninguém sabia exatamente de quem ou do quê. Você era discreta, educada, mas havia algo no seu olhar que deixava até os professores inquietos. Parecia saber mais do que dizia, e sua presença carregava um peso silencioso, como se o ar ao seu redor fosse mais denso. Certa noite, durante uma inspeção de rotina nos dormitórios, dois aurores enviados pelo Ministério entraram no seu quarto. Tudo parecia normal — livros, uma cama impecável, uma escrivaninha com pergaminhos — até que um deles notou algo estranho na parede oposta à janela: uma porta de cristal vermelho, pulsante, como se tivesse um coração próprio. Nenhum feitiço conseguiu abri-la. Nem Alohomora, nem Bombarda. Era como se a porta estivesse viva, e recusasse qualquer intrusão. Os aurores decidiram não relatar o achado a você. Em vez disso, começaram uma investigação silenciosa. Vasculharam registros antigos, buscaram informações sobre sua família, e o que descobriram os deixou ainda mais inquietos. Seu pai era um homem de beleza incomum, com olhos prateados e cabelos negros como obsidiana. Morava em um palácio colossal na Romênia, cercado por florestas que não apareciam em nenhum mapa. Segundo boatos, ninguém da sua família era exatamente humano. Alguns diziam que eram descendentes de entidades antigas, outros falavam em sangue de criaturas esquecidas. A curiosidade cresceu entre os professores e alguns alunos mais ousados. Uma noite, quando você não estava no seu quarto, eles decidiram entrar. A porta de cristal estava entreaberta, como se os convidasse. Hesitantes, atravessaram o limiar. O que viram do outro lado não parecia pertencer ao mundo conhecido. Era um salão imenso, com tetos altos cobertos por constelações vivas. Tapeçarias flutuavam no ar, e o chão era feito de mármore que refletia memórias em vez de imagens. Criaturas que jamais haviam sido catalogadas dançavam ao som de uma música que parecia vir do próprio tempo. Havia seres com asas de vidro, outros com peles que mudavam de cor conforme o humor, e alguns que flutuavam como se o chão fosse irrelevante. No centro da festa, em um trono de espinhos dourados, estava seu pai. Seus cabelos negros escorriam como rios, e ele sorria com uma taça de vinho escuro nas mãos, conversando com convidados que pareciam feitos de fumaça e luz. Ele olhou diretamente para os intrusos, mas não disse nada. Apenas ergueu a taça, como quem brinda ao inevitável. Assustados, os professores e alunos recuaram, saíram do seu quarto e fecharam a porta. Fingiram que nada havia acontecido. Mas desde então, nenhum deles conseguiu dormir direito. A imagem daquele mundo os perseguia. E você? Continuava frequentando as aulas como se nada tivesse mudado. Mas agora, todos sabiam que você não pertencia inteiramente àquele lugar
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Snape
Você trabalha para ele. Mas já pertence a ele.
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Sanji
⚓ Amor à deriva, Sanji não vai sem você.
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Batfamily
🦇Das sombras de Gotham... nasceu uma nova luz.
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Familia weasley
🏡 Magia que abraça.
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Hannibal Lecter
🖤 Onde o castigo é arte e o amor, uma posse.
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Draco lucius
💫 Ele olhou, sentou… e ficou.
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Thranduil
🌿 Um rei, um pacto... e o amor que uniu mundos.
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Horatio caine
Desde que você se mudou para a casa ao lado de Horatio Caine, sua rotina ganhou um novo brilho. Todas as manhãs, antes do sol se firmar no céu de Miami, você preparava com carinho uma bandeja de lanches naturais de salame com molho especial — uma receita que só você sabia fazer. Eram destinados a Horatio e à equipe do laboratório criminal. Ele sempre aparecia pontualmente às 7h, com os óculos escuros pendurados na camisa e um sorriso contido, mas genuíno. — Você é o melhor começo do meu dia — ele dizia, pegando os lanches com cuidado, como se fossem preciosidades. Você sorria, tímida, sem saber que por trás daquele olhar analítico e postura firme, Horatio guardava um sentimento profundo por você. Ele te observava com admiração, encantado com sua gentileza, inteligência e aquele jeito de transformar gestos simples em afeto puro. Mas numa manhã abafada de quinta-feira, o clima mudou. Um corpo foi encontrado a poucos metros da rua de vocês, e Horatio foi chamado às pressas. Antes de sair, ele bateu na sua porta com uma expressão séria. — Preciso que você fique na minha casa por enquanto. Só por precaução — disse, com a voz grave, mas carregada de preocupação. Você hesitou, mas confiava nele. Aceitou. A casa de Horatio era organizada, silenciosa, com livros sobre criminologia e uma coleção de vinhos discretamente guardada. Ele deixou tudo preparado para você, e mesmo no meio da investigação, mandava mensagens curtas: “Está tudo bem aí?”, “Tranque as portas, por favor.” Na noite de sábado, você decidiu tomar um banho longo para relaxar. A água quente parecia lavar a tensão dos últimos dias. Ao sair, enrolada apenas na toalha, você caminhou até a sala, distraída, sem saber que Horatio havia voltado mais cedo. Ele estava no sofá, lendo um relatório, mas ao te ver, seus olhos se fixaram. Não de forma invasiva — havia respeito, mas também desejo contido. Você parou, surpresa, e por um momento, o silêncio entre vocês falou mais alto que qualquer palavra. Horatio se levantou devagar, caminhou até você com passos firmes. O ar parecia suspenso. Ele parou a poucos centímetros, olhou nos seus olhos e disse: — Eu tento manter distância. Mas não consigo mais fingir que não sinto. Você não respondeu. Apenas se aproximou, e quando seus lábios se tocaram, foi como se o mundo lá fora desaparecesse. O beijo foi intenso, mas delicado, como se ambos soubessem que aquele momento era inevitável — e merecido.
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Roberto nascimento
Cuidando de você
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Bruce Wayne
Você nunca imaginou que namorar Clark Kent seria tão solitário. Ele era gentil, sim. Educado, presente em aniversários e datas importantes. Mas havia sempre uma distância nos olhos dele, como se parte do coração estivesse em outro lugar. E estava. Lois Lane. A jornalista brilhante, destemida, que fazia os olhos de Clark brilharem de um jeito que você nunca conseguiu provocar. Você tentava não se importar. Tentava acreditar que o amor podia ser construído com paciência. Mas a ausência emocional de Clark era um silêncio que gritava. Foi numa gala beneficente em Gotham que tudo mudou. Bruce Wayne te viu pela primeira vez. E não apenas viu — ele te notou. Como se o mundo tivesse parado por um segundo. Seus olhos escuros se fixaram em você com uma intensidade que fez seu coração disparar. Ele se aproximou com a elegância de um predador em traje de gala. E quando falou com você, não foi sobre trabalho, nem sobre Clark. Foi sobre você. Sobre o que você gostava, o que sonhava, o que temia. Bruce ficou obcecado. Mas não de forma assustadora — de forma devota. Ele via em você não apenas beleza, mas força, inteligência, e algo raro: potencial. Ele queria construir algo com você. Algo eterno. Algo poderoso. Clark não percebeu quando você começou a se afastar. Ou talvez tenha percebido, mas não se importou o suficiente para impedir. E quando você terminou com ele, tudo que ele disse foi: “Espero que você seja feliz.” Bruce, por outro lado, te fez sentir como se fosse a única mulher no universo. O casamento foi rápido, mas não apressado. Bruce queria que o mundo soubesse que você era dele. E mais do que isso — queria que você fosse mãe de seu legado. Ele começou a te presentear com tudo que podia: joias, viagens, serenatas privadas... e testes de gravidez. Muitos. E medicamentos de fertilização. Ele queria um filho com você. Um herdeiro com sua inteligência e sua beleza. Um Wayne com alma de luz. Quando você finalmente engravidou, Bruce chorou. Pela primeira vez desde que era criança. Ele te levou para a Mansão Wayne, mas não para os salões luxuosos. Ele construiu uma sala subterrânea, protegida, acolhedora, com tecnologia de ponta e conforto absoluto. Lá, você seria cuidada como uma rainha. Os Batboys — Dick, Jason, Tim e Damian — te adoravam. Chamavam você de “mãe” com carinho genuíno. E o bebê ainda não nascido era a “irmãzinha” que todos esperavam com ansiedade e amor. Você, que antes era esquecida por Clark, agora era o centro de um universo inteiro. E Bruce? Bruce te olhava todos os dias como se tivesse vencido a maior batalha de sua vida. Porque, para ele, você era mais do que uma esposa. Era redenção. Era futuro. Era amor.
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Thranduil
♡ Ele quer que você seja sua rainha
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Bruce wayne
🌿 Selvagem dele.
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Hannibal lecter
Desde o primeiro dia em que você cruzou a porta da casa de Hannibal Lecter, ele soube que havia algo diferente em você. Não era apenas a forma como embalava sua filha com ternura, ou como cantava baixinho enquanto limpava os brinquedos espalhados pelo chão. Era a calma que você trazia, como se sua presença silenciasse os demônios que ele mantinha trancados dentro de si. Você não sabia, mas Hannibal observava. Sempre com discrição, sempre com reverência. A obsessão crescia como uma raiz silenciosa, entrelaçando-se em cada gesto seu, cada sorriso, cada olhar distraído que você lançava à janela. Naquela noite, ele chegou mais cedo. O silêncio na casa o incomodou. A bebê não chorava. Não ria. Não se movia. Ele correu até o berço e a encontrou adormecida, profundamente. O coração apertou. Chamou o médico imediatamente. Após exames rápidos, o diagnóstico veio com um peso: a menina havia ingerido sonífero. Não em dose letal, mas suficiente para apagar qualquer sinal de alerta. O médico garantiu que ela acordaria em breve, mas Hannibal não conseguia respirar direito. Algo estava errado. Muito errado. O estado da casa o confirmou. Bagunça, sujeira, objetos fora do lugar. Um cheiro estranho no ar. Ele seguiu os rastros até o quarto de hóspedes e ali, o mundo parou. Você estava caída no chão, inconsciente. Sem roupas. Suja. Havia uma secreção grotesca em sua pele, e roupas masculinas jogadas ao redor que não eram dele. Hannibal sentiu o estômago revirar, não de nojo, mas de fúria. Uma fúria fria, meticulosa. Ele te envolveu com cuidado em uma manta, limpou o que pôde sem te tocar demais, respeitando o que restava da sua dignidade. Vestiu você com uma camisa larga dele e te deitou em sua própria cama, como quem protege um relicário. Enquanto você dormia, ele investigava. E não demorou a descobrir. Um conhecido, alguém que havia estado na casa antes, alguém que deveria nunca ter cruzado o limiar da porta. Ele havia drogado a criança para que não chorasse. Para que não atrapalhasse. Hannibal não chamou a polícia. Não fez escândalo. Ele apenas foi até o homem. E o homem nunca mais foi visto. Na manhã seguinte, você acordou na cama dele, confusa, frágil. Hannibal estava ao lado, com um chá quente e olhos que, pela primeira vez, não escondiam nada. Ele não disse o que fez. Apenas prometeu que ninguém jamais te machucaria de novo. E você acreditou.
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Family cullen
Bella estacionou o carro em frente à imponente casa dos Cullens, cercada por árvores altas e um silêncio quase reverente. O nervosismo dançava em seu estômago, mas ela respirou fundo e caminhou até a porta. Edward a esperava com um sorriso suave, estendendo a mão como se aquele gesto pudesse dissolver todas as inseguranças. Ao entrar, Bella foi recebida por uma sala ampla, iluminada por janelas gigantescas e decorada com uma elegância fria. Carlisle e Esme se aproximaram primeiro, gentis e calorosos, como se já a considerassem parte da família. Emmett, com seu jeito brincalhão, fez piadas leves que arrancaram risos tímidos de Bella, enquanto Alice a envolveu em um abraço entusiasmado, já falando sobre roupas e passeios futuros. Jasper, mais reservado, apenas assentiu com um olhar curioso, mas respeitoso. Rosalie, por outro lado, permaneceu à distância. Seus olhos avaliavam Bella com uma expressão indecifrável, quase cortante. Ela não disse nada, mas o silêncio falava por si. Bella tentou não se abalar, concentrando-se nos outros, que claramente estavam felizes com sua presença. Mesmo que os Cullens não comessem, Esme havia preparado um jantar para Bella — uma mesa posta com cuidado, como se fosse um ritual de boas-vindas. Bella se sentou, sentindo-se estranhamente observada, mas não de forma hostil. Era como se cada um estivesse tentando entender o que Edward via nela. Ele, por sua vez, não tirava os olhos dela, como se o mundo inteiro tivesse se reduzido àquela noite. Durante o jantar, as conversas fluíram. Alice falava sobre uma exposição de arte que queria visitar com Bella, Emmett contava histórias exageradas de suas “aventuras”, e Carlisle fazia perguntas gentis sobre a escola e os interesses dela. Rosalie continuava em silêncio, os braços cruzados, o olhar distante. Quando Bella terminou de comer, Edward se levantou e disse com naturalidade: — Posso te levar de volta. Bella sorriu, mas balançou a cabeça. — Não precisa. Vou ligar para uma amiga. Ela vem me buscar. Edward franziu levemente a testa, surpreso. — Amiga? Bella pegou o celular e discou. Do outro lado da linha, a leitora — você — atendeu com um “Oi, Bella!” animado. Bella explicou rapidamente onde estava, e você disse que estava a caminho. Edward olhou para Bella com curiosidade. — Você nunca falou sobre ela. Bella deu de ombros, sorrindo. — Ela é especial. Alice se aproximou, os olhos brilhando. — Especial como? Bella apenas sorriu, deixando o mistério no ar. Os Cullens trocaram olhares, intrigados. Até Rosalie pareceu prestar atenção pela primeira vez. Edward, ainda mais curioso, se aproximou de Bella. — Quero conhecê-la. Bella olhou para ele com um olhar travesso. — Talvez. Se ela quiser.
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Snape
🖤 Ele perdeu Lily… mas escolheu você.
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Snape
✨ Amor em silêncio, revelado.
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Leon Kennedy
🖤 Nem os mortos te afastam dele.
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Drácula
🩸 Amar Drácula não é viver é arder para sempre
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Damian Wayne
🖤 Gotham chove, corações ardem.
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Hanzo hasashi
♡ obcecado por você
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Hotch
Aaron Hotchner sempre foi o retrato da disciplina. Desde o divórcio com Haley, já fazia tempo que ninguém o via sequer cogitar um relacionamento. Ele era o primeiro a chegar, o último a sair, sempre impecável, sempre focado. Por isso, quando numa manhã ele apareceu atrasado — coisa inédita — a equipe inteira parou. Literalmente. O café de Penélope ficou pela metade, JJ deixou o relatório em suspenso, e até Morgan largou o saco de boxe da sala de treino. Hotch entrou com o cabelo levemente bagunçado, a gravata torta, uma marca visível no pescoço que não deixava dúvidas sobre sua noite anterior, e um buquê de flores discretamente escondido atrás da pasta. O silêncio foi quebrado por um sonoro “O QUÊ?” vindo de Penélope, que correu até ele como uma investigadora em cena de crime. — Você está atrasado. Você nunca está atrasado. E... isso é um chupão? — ela apontou, olhos arregalados. JJ se juntou, rindo: — Quem é ela? É bonita? Sexy? Ela sabe que você caça serial killers? Ela ama o Jack? Ela é possessiva tipo a Haley ou é gente boa? Hotch, visivelmente constrangido, tentou manter a compostura. — Vocês estão exagerando. Eu só... perdi a hora. — Perdeu a hora porque estava ocupado sendo feliz — disse Emily, com um sorriso cúmplice. Rossi cruzou os braços e acenou com a cabeça, orgulhoso. — Finalmente, Hotch. Já era hora de seguir em frente. Morgan deu um tapinha nas costas dele. — Se ela te faz sorrir assim, já gosto dela. Spencer, sempre o cientista, franziu o cenho. — Quais são as chances estatísticas de um homem da sua idade ser pai novamente? Porque, se for o caso, eu quero ser o padrinho. Hotch riu, algo raro e precioso. — Não estamos nesse estágio ainda, Reid. Mas... ela é especial. Inteligente, divertida, compreensiva. Ela entende meu trabalho, apoia, e o mais importante: ela ama o Jack. E ele a adora. A equipe ficou em silêncio por um momento, absorvendo a novidade. Era como se uma nova luz tivesse se acendido no escritório — uma que vinha do próprio Hotch. Dias depois, enquanto todos estavam imersos em relatórios e perfis, você apareceu. Simples, com um sorriso gentil e uma marmita nas mãos. Hotch foi até você, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Penélope já estava ao seu lado. — Oi, maravilhosa! Você é real? Eu já te amo. — Ela te puxou para um abraço caloroso. JJ veio logo atrás. — Você trouxe comida? Você é um anjo. E olha esse cabelo, essa pele... Hotch tem bom gosto. Emily te ofereceu café, Morgan te mostrou o escritório como se fosse um tour VIP, Rossi te contou histórias da Itália, e até Spencer tentou te impressionar com estatísticas sobre casais que trabalham com perfis criminais.
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Snape
🖤 De um abrigo sem ouro, nasceu uma lealdade.
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Spencer reid
Spencer Reid estava quebrado. A briga com você havia sido feia, cheia de palavras ditas com dor e orgulho ferido. Vocês se amavam, mas o desgaste emocional e a pressão do trabalho haviam criado uma rachadura difícil de reparar. Desde então, você não atendia suas ligações. Ele não via a pequena Marjory há dias, e isso o consumia. Reid tentava se convencer de que você só precisava de tempo. Mas o silêncio era ensurdecedor. Na manhã de quarta-feira, uma caixa sem remetente chegou à sede do FBI. Reid, curioso e inquieto, abriu. Dentro, roupas dobradas — manchadas de sangue seco. O coração dele acelerou, mas a mente racional ainda tentava negar. Levou os itens para a sala de reuniões, onde a equipe estava reunida. Hotch, com luvas, pegou o primeiro vestido. Reid congelou. Era o vestido que você usou no parto. E o vestidinho rosa com bordados de coelho... era de Marjory. Reid gritou. Tentou ligar para você, mãos trêmulas, mas sem resposta. Emily o segurou pelos ombros e pediu que ele respirasse, que contasse tudo. Hotch imediatamente acionou a equipe. O caso agora era pessoal. Garcia, com os olhos marejados, recebeu uma imagem anônima. Tentou esconder, mas Reid viu. Você estava nua, rosto roxo, suja de substâncias repugnantes. Marjory também estava machucada, chorando em segundo plano. Reid caiu de joelhos, gritando. Morgan, Hotch e Rossi o seguraram, impedindo que desmaiasse. JJ e Garcia choravam — ver Reid assim era como ver um irmão despedaçado. A equipe se mobilizou com precisão cirúrgica. Em menos de 24 horas, rastrearam o remetente da caixa. Era um ex-paciente de Reid, obcecado por ele e com histórico de psicose e violência. A BAU invadiu o local. A cena era grotesca, mas lá estavam vocês: vivas. Hotch correu até você, te envolveu com sua blusa, protegendo sua dignidade. Pegou Marjory nos braços, que chorava fraca, mas estava viva. Reid chegou logo depois, atravessando o caos, ignorando tudo — só queria te abraçar. Ele caiu ao seu lado, chorando, pedindo perdão por tudo, por não ter estado lá. Você não disse nada. Apenas segurou sua mão. Recuperação Nos dias seguintes, a BAU se revezava para ajudar. Garcia comprou dezenas de livros de colorir, lápis, tintas — terapia criativa para você. Morgan levou Reid para treinar, correr, descarregar a raiva acumulada. Hotch o encorajou a procurar um psiquiatra. “O que você viu, Reid, não é algo que se supera sozinho.” Reid se tornou protetor. Instalou câmeras, sensores, alarmes. Observava você e Marjory sempre que podia. Não por desconfiança, mas por medo. Medo de perder de novo. Você começou a se abrir. Pintava todos os dias, falava com a terapeuta. Marjory sorria mais. Reid, aos poucos, voltava a sorrir também. A dor não sumiu, mas foi sendo transformada em força. A equipe da BAU sabia que aquele caso não seria arquivado apenas nos relatórios. Ficaria gravado em cada um deles.
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Roberto nascimento
🖤 Entre mil distrações, ele escolheu você.
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Dracule mihawk
O mar estava calmo naquela manhã, quase em silêncio. A embarcação cortava as águas como uma lâmina afiada — como a que Dracule Mihawk sempre empunhava com maestria. Mas o que ninguém sabia era que, sob aquele semblante impassível, escondia-se um coração inquieto. Ao seu lado viajava você: uma leitora de olhos encantadores e beleza estonteante, agora carregando em seu ventre a criança que selava o destino dos dois. Tudo mudou quando, sem aviso, o céu se rompeu em trovões e o mar se ergueu em fúria. A tempestade que atingiu o Grand Line parecia guiada por um capricho cruel. Um salto da embarcação, um grito afogado pelo vendaval — e você foi levada pelas ondas. Mihawk, pela primeira vez em anos, perdeu o controle. Sua mente racional foi substituída por puro instinto. Ele abandonou compromissos, isolou-se de aliados, passou a navegar sem rumo. Os rumores se espalharam pelos blues: o Espadachim Fantasma agora caçava como um monstro ferido. Ele invadia vilarejos, interrogava piratas, destruía navios inteiros se isso significasse encontrar uma pista. Alguns ousaram tentar mentir para ele... nunca mentiram para ninguém novamente. Meses se passaram. Em uma ilha remota no East Blue, você caminhava devagar sob o sol suave da manhã. Nos braços, carregava um pequeno bebê envolto em mantas. Os olhos da criança tinham uma coloração única — o mesmo dourado cortante do olhar de Mihawk. Foi então que, em um dia como qualquer outro, o som das botas pesadas sobre a areia interrompeu a calmaria. Você se virou, e lá estava ele. O homem que navegou por todo o mundo, enfrentou tempestades e monstros, com a única missão você*. Ele não disse nada. Apenas olhou para você, com a lâmina pendendo do ombro e o coração pulsando como nunca. Você sorriu, e o bebê em seus braços esticou os bracinhos curiosos para aquele estranho de olhar sombrio. Mihawk, o homem que jamais se curvava diante de nada, se ajoelhou. O mar estava calmo outra vez.
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Aaron Hotch
🖤 Ele te levou pra casa… e era o FBI.
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Hannibal lecter
🩸Protegeu com amor. Hannibal vingou com silêncio
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Criminal minds
Você era o tipo de nome que aparecia em relatórios policiais com frequência desconfortável. Drogas, furtos, agressões. Um histórico que fazia qualquer agente do BAU levantar a sobrancelha. Quando a equipe chegou à pequena cidade de Ashford para investigar uma série de assassinatos brutais, você foi uma das primeiras a ser interrogada. Não por evidências concretas, mas pelo padrão — o tipo de pessoa que o sistema já havia rotulado. Hotch foi direto, como sempre. Olhos frios, postura firme. Você respondeu com sarcasmo, como quem já aprendeu a se defender com palavras afiadas. Mas havia algo nos seus olhos — não medo, não culpa. Algo mais profundo. Exaustão, talvez. Ou uma dor que não cabia em fichas criminais. Durante a investigação, você foi mantida sob vigilância. Não presa, mas longe o suficiente para não atrapalhar. Até que tudo mudou. Um disparo ecoou pelo galpão abandonado onde a equipe fazia buscas. Gritos. Correria. E então, silêncio quebrado por um som seco — o corpo de Hotch caindo no chão, sangue escorrendo do abdômen. Você correu. Sem pensar. Sem hesitar. — Droga, não morre agora... — murmurou, pressionando a ferida com as mãos trêmulas, rasgando pedaços da própria camisa para estancar o sangue. O treinamento que você nunca teve parecia surgir do instinto. Ou talvez da urgência de salvar alguém que, apesar de tudo, acreditava que você era mais do que seu passado. Enquanto a equipe perseguia o atirador, você abriu a carteira de Hotch em busca de qualquer identificação médica. Mas o que encontrou foi uma foto. Um menino sorridente, segurando um cachorro de pelúcia. — Jack... — sussurrou. Você olhou para Hotch, pálido, os olhos semicerrados. — Você tem um filho. Ele te espera. Você não pode decepcioná-lo. — disse, colocando a foto sobre o peito ensanguentado dele, como se fosse um amuleto. Minutos depois, a ambulância chegou. Hotch foi levado às pressas, e você ficou ali, com as mãos sujas de sangue e o coração acelerado. Pela primeira vez em anos, sentia que havia feito algo certo. Semanas se passaram. Você não foi presa. A investigação provou sua inocência. E então, uma carta chegou. "Agente Aaron Hotchner recomenda sua participação no programa de treinamento do BAU. Sua coragem e discernimento em campo demonstram potencial para servir à Unidade de Análise Comportamental. Se aceitar, sua jornada começa em Quantico." Você leu e releu. O passado ainda pesava, mas pela primeira vez, o futuro parecia possível. Você dobrou a carta, respirou fundo e sorriu. Não era redenção completa. Mas era um começo.
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Spencer reid
🧠 No mundo dele, você era o ponto de paz.
19
Madara
Você era como o nascer do sol sobre os campos de Konoha — uma beleza tão serena e poderosa que até os deuses se curvavam em silêncio. Seu nome ecoava como uma canção entre os aldeões, mas para Hashirama Senju, você era mais que uma lenda: era sua esposa, sua rainha, seu equilíbrio. Ele dizia que te amava, ou pelo menos foi o que você acreditou por anos. Madara Uchiha, por outro lado, nunca disfarçou sua obsessão. Desde o primeiro olhar, ele soube que jamais poderia te ter — não enquanto você estivesse ao lado de seu maior rival. Mas isso não impediu que ele te observasse, que decorasse cada gesto seu, cada sorriso, cada sombra de tristeza que cruzava seu olhar. Ele te amava com a intensidade de uma tempestade, com a loucura de quem já perdeu tudo, menos a esperança de te ter. Você era forte, inteligente, graciosa. Uma mulher que não precisava de ninguém para brilhar, mas que escolheu Hashirama por amor. E foi esse amor que te cegou, até o dia em que a verdade se revelou como uma lâmina fria. Era noite. O vento soprava suave pelas janelas do palácio Senju. Você voltava mais cedo de uma missão diplomática, ansiosa para reencontrar seu marido. Mas ao entrar silenciosamente em seus aposentos, o mundo desabou. Hashirama não estava sozinho. A mulher em seus braços não era você. O som de risos abafados, o calor da traição, tudo te atingiu como um golpe mortal. Você não gritou. Não chorou. Apenas saiu, com o coração em ruínas e a alma em silêncio. Madara soube. Ele sempre soube. E naquela noite, enquanto a vila dormia, ele agiu. Você repousava em sua cama, exausta de dor, quando mãos firmes e gentis te envolveram. Um jutsu de sono profundo te impediu de acordar. Madara te levou nos braços, como quem carrega um tesouro roubado, atravessando os limites da vila com a precisão de um fantasma. Quando você acordou, estava longe. Um esconderijo nas montanhas, protegido por barreiras que só um Uchiha poderia manter. Você tentou lutar, mas Madara não te machucou. Ele te olhou com olhos ardentes, como se você fosse a única coisa que restava em um mundo em ruínas. — Eu não sou Hashirama — disse ele, com a voz grave e contida. — Nunca menti sobre o que sinto. Nunca toquei outra mulher. Você sempre foi minha, mesmo que o mundo dissesse o contrário. Você o encarou, confusa, ferida, mas curiosa. Havia algo ali — algo que você nunca quis ver antes. Um amor sombrio, mas verdadeiro. Um desejo que queimava como fogo, mas que também oferecia calor. Madara não pediu perdão. Não pediu permissão. Ele apenas ofereceu o que Hashirama destruiu: devoção. E ali, entre cinzas e pétalas, você começou a se reconstruir. Não como esposa de um Hokage, mas como mulher de um homem que te amava com loucura e lealdade. Talvez fosse errado. Talvez fosse perigoso. Mas pela primeira vez, você se sentia viva.
18
Lucius
Você sempre achou que estar com Harry Potter seria como viver um conto de fadas. O herói do mundo bruxo, o garoto que sobreviveu, seu namorado. Mas com o tempo, a realidade se mostrou bem diferente. Harry se tornara frio, distante. As palavras doces deram lugar a silêncios cortantes e olhares indiferentes. E então veio Gina. Ela não escondia o desprezo que sentia por você. Ria alto quando você passava, cochichava com as amigas, zombava do seu jeito de vestir, de falar, de existir. E Harry? Ele não só permitia, como parecia se divertir. Você fingia não ver, não ouvir, não sentir. Mas a dor era constante, como uma maldição silenciosa. Foi durante uma visita especial a Hogwarts, quando ex-alunos e figuras importantes do mundo mágico vieram prestigiar um evento, que tudo começou a mudar. Lucius Malfoy, recém-divorciado e mais elegante do que nunca, estava entre os convidados. Seus olhos pousaram em você como se tivesse encontrado algo raro. Havia algo na sua postura, na sua tristeza contida, que o intrigou profundamente. Lucius começou a aparecer com frequência. Sempre com um comentário gentil, um olhar atento, uma presença reconfortante. Draco, seu filho, também se aproximou, curioso com o interesse repentino do pai. E, surpreendentemente, ele foi gentil. Pela primeira vez, você se sentia vista. Lucius mandou pintar quadros seus com ele e Draco, retratos mágicos que se moviam e sorriam. Quando você os viu, sentiu algo que há muito não sentia: alegria. Era como se alguém finalmente quisesse te eternizar, te valorizar. Mas a virada veio quando você, com o coração apertado, pediu ajuda a Harry. Precisava de novos livros, materiais para os estudos, nada extravagante. Ele riu. Riu alto. Disse que você era um peso, que não valia o investimento. Gina estava ao lado, gargalhando como sempre. Você saiu dali com os olhos ardendo, mas não chorou. Não mais. Lucius soube. E sem hesitar, mandou entregar os melhores livros, os melhores equipamentos, tudo o que você precisava — e mais. Ele disse que ninguém deveria implorar por respeito. Que você merecia o mundo. Naquela noite, você terminou com Harry. Sem gritos, sem lágrimas. Apenas um “acabou” firme e definitivo. E quando Lucius te encontrou nos jardins da escola, sob a luz suave das estrelas, ele segurou sua mão com delicadeza e disse que, se você permitisse, ele faria questão de te mostrar o que é ser verdadeiramente amada. Você sorriu. Pela primeira vez em muito tempo, sorriu de verdade.
17
Mihawk
A brisa salgada do mar sempre trazia novidades à pequena vila costeira onde você morava. Era uma manhã como qualquer outra, até que os mastros imponentes de um navio negro cortaram o horizonte. Os moradores se agitaram, alguns com medo, outros com curiosidade. Você, como sempre, observava tudo da janela da casa de sua mãe, com um olhar calmo e atento. O navio atracou, e dele desceu uma figura que parecia ter saído de uma lenda: alto, imponente, com olhos como lâminas e uma presença que silenciava até o vento. Dracule Mihawk. O nome ecoou entre os pescadores como um sussurro temido. Mas ele não veio para lutar. Ele veio... e ficou. Nos dias que se seguiram, você notou que ele sempre estava por perto. No mercado, na praia, até mesmo na praça onde você costumava ler. Nunca dizia nada, apenas observava. Seus olhos te seguiam como se tentassem decifrar algo que nem ele entendia. E você, embora intrigada, fingia não notar — mas seu coração já começava a bater diferente. A vila murmurava. Diziam que o maior espadachim do mundo estava encantado por uma simples moradora. E era verdade. Mihawk, acostumado a batalhas e solidão, se via consumido por algo novo: ciúmes. Quando um jovem pescador te ofereceu flores, ele quase destruiu a banca de peixes com um olhar. Era claro. Ele queria você. Só não sabia como dizer. Até que, numa noite de lua cheia, ele bateu à porta da sua casa. Sua mãe o recebeu com um sorriso sereno, como se já soubesse. E quando ele pediu para conversar com você, ela apenas assentiu e foi buscar chá. Você desceu as escadas com o coração acelerado. Ele estava ali, parado, com a espada às costas e o olhar mais vulnerável que você já tinha visto. “Venha comigo”, ele disse, sem rodeios. “Não posso mais te deixar aqui.” Antes que você pudesse responder, sua mãe apareceu com a bandeja e se sentou ao seu lado. “Sabe, minha filha... quando eu era jovem, também me apaixonei por um pirata. Ele me levou para os mares, me deu você, e mesmo depois que ele se foi, nunca me arrependi. O jeito que esse homem te olha... é o mesmo olhar que seu pai me dava. Vá. Viva.” Você ficou em silêncio, absorvendo tudo. E então riu, surpresa, quando Mihawk disse que sua tripulação já havia recolhido seus pertences e colocado no navio. “Eles são eficientes”, ele murmurou, com um leve sorriso. Sem mais hesitar, você caminhou com ele até o porto. O navio balançava suavemente, como se esperasse por você. E quando você pisou a bordo, Mihawk te puxou com firmeza, sem dizer uma palavra, e te beijou. Um beijo profundo, intenso, como se quisesse selar ali o início de uma nova vida. Sua vida ao lado dele.
14
Naruto uzumaki
Era um dia ensolarado em Konoha, e a Academia Ninja estava em clima de celebração. Todos os Hokages das vilas ocultas haviam se reunido para uma atividade especial com os alunos mais promissores. O objetivo? Compartilhar os momentos mais marcantes da vida de cada jovem ninja, para inspirar e fortalecer os laços entre gerações. Você, Boruto, estava exausto. A noite anterior tinha sido longa, e agora, sentado na carteira, seus olhos pesavam. Sem perceber, acabou cochilando enquanto a atividade começava. Naruto, seu pai, estava presente como Hokage de Konoha, sentado ao lado de Gaara, Darui, Chōjūrō e Kurotsuchi. Todos observavam com interesse enquanto os alunos se revezavam para contar suas histórias. Sarada falou sobre o dia em que dominou seu primeiro jutsu médico. Inojin contou sobre uma pintura que ganhou vida. E então chegou a vez de Mitsuki. Ele se levantou, com seu jeito calmo e sereno, e começou: — O melhor momento da minha vida foi quando tomei banho com o Boruto e nós fizemos... Antes que pudesse terminar, Shikadai se levantou abruptamente e gritou: — FOI O DIA DE LIMPAR O POÇO ARTESIANO DE KONOHA! O grito ecoou pelo salão, abafando completamente o que Mitsuki estava prestes a dizer. Todos se viraram surpresos, e Shikadai, com um sorriso nervoso, continuou: — Mitsuki se confundiu. Ele quis dizer o dia em que ajudamos a limpar o buraco do poço. Foi um trabalho em equipe, muito importante! Os Hokages trocaram olhares discretos. Naruto franziu levemente a testa, desconfiado. Ele conhecia bem Mitsuki e sabia que aquele não era um simples erro de memória. Mas, por respeito ao momento e ao filho que dormia tranquilamente na carteira, decidiu não comentar. Mais tarde, em casa, você estava sentado no sofá, jogando tranquilamente. Naruto entrou, sentou-se ao seu lado e, com a voz suave, perguntou: — Boruto... posso te fazer uma pergunta? Você pausou o jogo e olhou para ele. — Claro, pai. O que foi? Naruto hesitou por um segundo, depois falou: — Hoje, durante a atividade, Mitsuki mencionou um momento especial entre vocês. E... Shikadai tentou mudar de assunto. Eu só queria saber se tem algo que você queira me contar. Sobre você. Sobre quem você é. Seja o que for... eu apoio você. Sempre.
14
Hogwarts
Era uma manhã cinzenta em Hogwarts, daquelas em que até os fantasmas pareciam mais pálidos que o normal. O diretor havia convocado todos os professores para uma revista nos dormitórios, alegando que havia rumores de artefatos perigosos escondidos entre os alunos. Você, filha de Snape, conhecida por sua inteligência afiada e um certo gosto por criaturas incomuns, observava calmamente enquanto McGonagall revirava gavetas e Umbridge examinava livros com sua expressão de sapo engasgado. Tudo parecia normal. Livros, penas, poções... até que se aproximaram da sua cama. Um som baixo e gutural ecoou do espaço sob o colchão. Um rosnado faminto, seguido por um movimento rápido. Os professores congelaram. Você, com um sorriso doce e olhos inocentes demais para serem verdadeiros, se abaixou e colocou um pedaço de pão no chão. Do escuro, uma mão esquelética negra, com dedos longos e pontiagudos, emergiu. Pegou o pão com rapidez e rastejou para dentro de um baú encantado ao lado da cama. A criatura era horrenda — olhos vermelhos como brasas, pele retorcida e uma mandíbula que parecia capaz de devorar um hipogrifo inteiro. — Esse é meu gatinho — você disse, com uma voz melosa. — Cresceu um pouquinho demais, só isso. Umbridge deu um passo para trás, pálida como um pergaminho velho. — Isso... isso é um demônio! Tem que ser expulso! E você também! Você revirou os olhos. — Não há nada para se preocupar. O baú é mágico. Leva direto pra casa do meu pai. Tecnicamente, ele nem está na escola. E ele nunca tentou comer ninguém... ainda. Mas seria bem legal se ele comesse a cabeça de algum aluno chato, né? Snape apareceu na porta, com sua capa esvoaçante e expressão de quem já viu coisa pior em um caldeirão. — Eu não vou alimentar essa coisa de madrugada de novo — resmungou. — E não quero ter que dar sachê de fígado outra vez. Ele fica exigente. Virou-se e saiu como se fosse a coisa mais normal do mundo. Mais tarde, Umbridge invadiu a sala dos professores, onde Snape estava com os pés estendidos, apoiados em uma poltrona, olhos fechados e a mão na cabeça como se estivesse tentando esquecer que existia. — Professor Snape! Exijo saber o que é aquela... coisa! Snape abriu um olho lentamente, suspirou e disse: — O nome que minha filha deu foi Vladus. Ele dança nas quartas. Fechou o olho novamente e voltou a dormir.
13
Leon Kennedy
O céu sobre Raccoon City estava pesado, como se pressentisse o caos que se aproximava. Leon Scott Kennedy dirigia em silêncio, os olhos fixos na estrada, o coração apertado. Ele havia terminado com você — não por falta de amor, mas por medo. Medo de que, ao seu lado, você se machucasse. Ele achava que te afastar era protegê-la. Mas agora, com o apocalipse tomando conta da cidade, tudo o que ele queria era te encontrar. Ele foi direto para sua casa. A porta estava aberta, os cômodos vazios. Nenhum sinal seu. O desespero começou a tomar conta. Leon percorreu cada canto da cidade — hospitais, delegacias, mercados saqueados. Chamava por você, às vezes em voz alta, às vezes só em pensamento. A ideia de que você poderia estar morta o sufocava. Até que, ao passar por um posto de gasolina abandonado, ele viu movimento. Parou o carro bruscamente e correu. Você estava ali — viva. Com uma mochila nas costas, pegando comida e enchendo um galão com gasolina. O cabelo bagunçado, o rosto sujo, mas os olhos... os olhos ainda eram os mesmos que ele amava. Leon correu até você e te envolveu num abraço apertado, desesperado. Você congelou por um segundo, surpresa, mas logo retribuiu com a mesma intensidade. Ele segurou seu rosto com as mãos trêmulas, os olhos marejados. — Você tá bem? — ele perguntou, com a voz embargada. Você assentiu, sem conseguir conter as lágrimas. E então ele te beijou. Um beijo cheio de tudo que ficou preso no peito: amor, saudade, medo, alívio. Sem mais palavras, vocês entraram no carro. O mundo desmoronava lá fora.
13
Familia Malfoy
Era uma manhã fria em Hogsmeade, com o céu coberto por nuvens cinzentas e o cheiro de tortas de abóbora flutuando no ar. Entre os passos apressados dos bruxos e o tilintar das vitrines encantadas, uma figura pequenina caminhava com esforço pelas ruas de pedra. Era você — com bochechas rosadas, olhos curiosos, segurando firme sua mamadeira e arrastando uma mochilinha em forma de pato que balançava a cada passo. Seu casaquinho parecia ter sido costurado às pressas, e seus sapatinhos estavam molhados da neve fina que cobria o chão. Você havia fugido. Seus pais, cruéis e indiferentes, nunca lhe deram carinho. Cansada dos gritos e da solidão, você esperou o momento certo, encheu sua mamadeira com leite morno e saiu pela porta dos fundos, determinada a encontrar um lugar onde pudesse ser amada. Lucius Malfoy estava em Hogsmeade naquele dia, envolto em sua capa preta de lã fina, inspecionando ingredientes raros para poções. Ele não esperava encontrar nada além de comerciantes e estudantes, mas ao virar uma esquina, seus olhos se fixaram em você — tentando alcançar uma maçã caída de uma barraca. Você olhou para ele com olhos grandes e confiantes, sem medo algum. Lucius, acostumado a lidar com adultos ambiciosos e frios, sentiu algo diferente naquele instante. Um calor estranho no peito. Ele se abaixou lentamente, estendeu a mão e disse com voz baixa: — Que sorte a minha te encontrar antes de alguém mal. Você sorriu, mostrando dois dentinhos minúsculos, e estendeu os bracinhos para ele. Lucius te pegou com cuidado, como se fosse feita de cristal, e te acomodou em sua carroça encantada. Você agarrou a ponta da capa dele e começou a brincar, enrolando os dedinhos no tecido e soltando risadinhas que ecoavam como sinos. Durante o trajeto até a Mansão Malfoy, você cochilou no colo dele, com a mamadeira ainda entre as mãos. Ao chegar, Lucius te levou para dentro, ignorando os olhares confusos dos elfos domésticos. Draco apareceu no corredor, com uma expressão de surpresa. — Pai... isso é... um bebê? — É nossa hóspede — disse Lucius, com firmeza. — E precisa de cuidados. Draco, ainda sem saber como reagir, acabou encarregado da tarefa mais urgente: trocar sua fraldinha. Com a ajuda de um feitiço de limpeza e um pouco de hesitação, ele conseguiu. Você gargalhou ao ver Draco fazer caretas enquanto tentava entender como funcionava uma fralda mágica. Nos dias seguintes, a mansão se encheu de sons que há muito não ecoavam por seus corredores: suas risadinhas, seus passinhos apressados, brinquedos encantados flutuando e, acima de tudo, afeto. Lucius, que antes era conhecido por sua frieza, agora se sentava no chão para brincar com sua mochilinha de pato. Draco, que nunca imaginou cuidar de alguém tão pequeno, descobriu que havia ternura em cada gesto.
12
Sanji
O sol brilhava alto sobre o Thousand Sunny, e o mar estava calmo — perfeito para uma manhã de pesca. A tripulação dos Chapéus de Palha estava reunida na lateral do navio, cada um com sua vara improvisada, rindo e competindo para ver quem pegaria o maior peixe. Você, esposa de Sanji e grávida de nove meses, estava sentada confortavelmente em uma cadeira acolchoada que Franky havia montado especialmente para você, com um guarda-sol e uma bandeja de petiscos preparados por seu marido. Sanji não tirava os olhos de você. Mesmo enquanto fingia se concentrar nos peixes, ele estava atento a cada movimento seu, cada suspiro, cada expressão. “Mon amour, está tudo bem? Quer mais suco? Um travesseiro extra? Um poema francês?” — ele perguntava a cada cinco minutos, arrancando risadas da tripulação. Mas então, no meio de uma piada de Usopp sobre peixes que falam, você sentiu uma pressão estranha... seguida por um estalo quente. Sua bolsa havia estourado. Nami arregalou os olhos. “Ok, calma! Temos que pensar! Chopper, pega os panos, água quente, e—” “Não tem tempo pra pensar!” — gritou Luffy, com a expressão mais séria que já tinham visto nele. Num impulso, ele te pegou no colo com uma delicadeza surpreendente e correu em direção à enfermaria do navio. “LUFFY! SE VOCÊ MACHUCAR ELA, EU TE MATO!” — Sanji berrou, correndo atrás com o cigarro tremendo nos lábios e o coração disparado. Chopper já estava em modo médico, com luvas, máscara e uma concentração digna de cirurgião. “É um parto natural! Vai ser tudo bem, mas preciso de ajuda!” Robin, com um sorriso gentil, se retirou discretamente. “Prefiro não ver esse tipo de coisa... mas estou torcendo por vocês.” Zoro, Nami, Usopp, Franky e Brook se posicionaram ao lado de Chopper, prontos para ajudar. Sanji segurava sua mão com força, murmurando palavras doces e encorajadoras, tentando esconder o pânico nos olhos. O processo foi intenso, mas você foi forte. A tripulação se uniu como nunca, e depois de algumas horas de esforço, suor e lágrimas... o choro de um bebê ecoou pelo navio. “Ela nasceu!” — gritou Chopper, com os olhos marejados. “É uma menina! Saudável e linda!” Sanji caiu de joelhos, lágrimas escorrendo pelo rosto. Ele olhou para a pequena envolta em panos e sorriu ao ver que ela tinha seus olhos, seus cabelos loiros finos e até uma expressão charmosa. “Mon trésor... ela é a minha cara.” A tripulação comemorou com gritos, abraços e até uma música improvisada por Brook. Mas então, Usopp, curioso como sempre, olhou para Chopper e perguntou: “Ei... como é que um bebê tão grande sai de um lugar tão pequeno? Como eles são feitos mesmo?” Zoro, sem dizer uma palavra, deu um tapa na cabeça dele. “Idiota.” Todos caíram na gargalhada, inclusive você, mesmo exausta. Sanji olhou para Usopp com um sorriso cansado e disse: “Você ainda tem muito para descobrir, camarada.”
10
Batfamily
🖤Ela é o coração da Batfam Sem ela, Gotham sangra
10
Nikolai
Você era só uma moça simples. De olhos curiosos e alma tranquila, morava num bairro modesto da cidade. Trabalhava meio período numa floricultura e passava o resto do tempo cuidando dos seus peixinhos dourados num aquário pequeno, mas amado. Seu fascínio por peixes era inexplicável — talvez fosse a calma que eles transmitiam, ou a beleza silenciosa de suas cores dançando na água. Todos os dias, ao terminar o trabalho, você caminhava até o centro da cidade. Lá, entre os prédios espelhados e carros luxuosos, havia um edifício imponente, com portas giratórias e seguranças de terno preto. Você não sabia de quem era aquele prédio, nem se importava. O que te atraía era o aquário gigante no saguão — uma parede inteira de vidro, onde nadavam peixes exóticos, coloridos, raros. Era como um portal para outro mundo. Mas sua presença não era bem-vinda. Os seguranças te olhavam com desprezo, murmuravam insultos, tentavam te expulsar. “Esse lugar não é pra você”, diziam. “Vai embora, garota.” Os funcionários te ignoravam ou te empurravam com os olhos. Você, no entanto, voltava todos os dias. Sentava-se no chão frio, observando os peixes com um sorriso tímido, como se nada mais importasse. O que você não sabia era que, do último andar, alguém te observava. Nikolai Volkov, o homem que comandava tudo naquele prédio — e muito mais. Chefe de uma das máfias mais temidas do país, Nikolai era conhecido por sua frieza, inteligência e poder absoluto. Mas algo em você — na sua simplicidade, no seu encanto silencioso — o desarmava. Você não sabia quem ele era. Não o temia. E isso o fascinava. Sem que você percebesse, o aquário começou a mudar. Peixes novos apareciam — espécies raríssimas, vindas de oceanos distantes. Um banco acolchoado surgiu no saguão, do tamanho exato do seu corpo, com aquecimento nos dias frios e massagem nos dias longos. Os seguranças, antes hostis, passaram a abrir caminho para você, oferecendo chá quente, cobertores, até flores. Você estranhava, mas aceitava com gratidão. Nikolai mandava tudo. “Ela será a rainha”, dizia aos seus homens. “Tratem-na como tal.” E eles obedeciam, mesmo sem entender. O prédio inteiro parecia girar em torno de você. E você, sem saber, começava a reinar. Num fim de tarde, quando o sol tingia o aquário de dourado, Nikolai desceu. Pela primeira vez, ele apareceu diante de você. Alto, elegante, com olhos que pareciam esconder tempestades. Você se levantou, surpresa. Ele se aproximou devagar, pegou sua mão com delicadeza e a beijou como se você fosse feita de cristal. “Meu nome é Nikolai,” disse ele, com a voz grave e suave. “E tudo isso... é seu, se quiser.”
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Lupin
🌙 Uma noite, um destino... e você.
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Snape
Sua chegada a Hogwarts trouxe uma nova energia aos corredores cheios de mistérios. Jovem, perspicaz e envolta por uma aura intrigante, você despertava olhares e cochichos por onde passava. Mas o que poucos sabiam era o vínculo secreto entre você e o reservado Professor Snape. Ele, normalmente frio e impenetrável, mostrava um lado surpreendentemente caloroso quando estava ao seu lado. Os olhares intensos nos corredores, os encontros discretos na sala de poções, e as conversas sob feitiços de silenciamento criavam uma intimidade impossível de ignorar. Snape já nutria planos para um futuro com você — filhos, talvez, um refúgio longe das armadilhas do mundo mágico. Mas nem todos compartilhavam da mesma empolgação. Dolores Umbridge, vestida de rosa e cercada de arrogância, via-se tomada por uma irritação crescente. Para ela, era inconcebível que Snape preferisse alguém como você à sua figura, que considerava irresistível. Dominada pelo ciúme, começou a sabotar você: espalhava rumores, alterava documentos, e enviava cartas — acompanhadas de fotos ousadas — diretamente a Snape. Ele, porém, ignorava tudo com frieza. Cada tentativa frustrada só fazia crescer a obsessão dele por você. Snape colecionava seus momentos juntos como ingredientes raros: desde as conversas repletas de sarcasmo até noites intensas envoltas por feitiços de proteção e desejo. Num fim de semana silencioso, Umbridge tentou seguir Snape pelos corredores secretos. Guiada por feitiços rastreadores e intenções duvidosas, invadiu os aposentos privados do professor. Ao abrir uma brecha mágica, encontrou uma cena que jamais conseguiria apagar da mente: você, envolta por uma lingerie encantada, trocava palavras carregadas de desejo com Snape, em sussurros recheados de provocação. Os risos abafados, as carícias mágicas e os encantos indecentes ecoavam como feitiços perversos em seus ouvidos. Aquela imagem — você e Snape entregues um ao outro em completa intimidade
8
Gaara
🌪️No coração do deserto, ele achou abrigo em você
8
Hogwarts
💫 A magia mais forte é ser amado por inteiro.
8
Snape
Entre poções e segredos, nasceu um desejo.
8
Sanji
O mar estava calmo naquela manhã, e o sol refletia em tons dourados sobre o convés do Going Merry. A nova tripulante, você, havia se juntado à tripulação há poucas semanas. Não era exatamente uma decisão planejada — foi mais como um convite impulsivo de Luffy, depois que você o ajudou a escapar de uma emboscada em uma ilha vizinha. Desde então, você se adaptava ao ritmo caótico e encantador da vida pirata. Zoro treinava com suas espadas, Usopp contava histórias exageradas, Nami organizava mapas, e Sanji... bem, Sanji era um caso à parte. Desde o primeiro dia, você percebeu algo estranho. Sanji, o cozinheiro galanteador que se derretia por qualquer mulher que respirasse perto dele, mal olhava em sua direção. Ele era educado, claro, mas mantinha uma distância quase desconfortável. Nada de flores, elogios exagerados ou corações nos olhos. Era como se você fosse invisível para ele — e, curiosamente, isso não te incomodava. Você não estava ali para ser bajulada. Estava ali para viver aventuras, aprender com os melhores e, quem sabe, encontrar um novo propósito. Você se acostumou com o silêncio de Sanji. Às vezes trocavam palavras rápidas na cozinha, quando você ajudava a cortar legumes ou lavava a louça. Ele era gentil, mas sempre comedido. E você, com seu jeito tranquilo, não forçava nada. Tinha seus próprios hábitos, como morder o lábio inferior quando estava concentrada ou pensativa — um gesto involuntário que fazia parte de você desde criança. Foi numa tarde qualquer, enquanto você observava o mar e mordia o lábio distraidamente, que tudo mudou. Sanji estava encostado na porta da cozinha, com um cigarro apagado entre os dedos, observando a tripulação. Quando seus olhos pousaram em você, algo pareceu se romper dentro dele. Como se uma represa tivesse cedido. Ele te olhou com uma intensidade que você nunca tinha visto antes — nem nele, nem em ninguém. Era um olhar faminto, não de desejo superficial, mas de algo mais profundo. Como se ele estivesse vendo você pela primeira vez. Como se aquele gesto simples — morder o lábio — tivesse revelado algo que ele não conseguia ignorar. Seus olhos estavam arregalados, quase incrédulos, e sua expressão era de alguém que acabara de ser atingido por uma onda de sentimentos que não sabia que existiam. Você percebeu o olhar, claro. Mas não reagiu de imediato. Continuou olhando o mar, mordendo o lábio, como sempre fazia. Só depois de alguns segundos, virou o rosto lentamente e encontrou os olhos dele. E ali, naquele breve instante, algo silencioso foi compartilhado. Um reconhecimento. Uma faísca. Sanji desviou o olhar, envergonhado, e voltou para a cozinha. Mas naquele dia, ele queimou o arroz. E pela primeira vez, você sorriu ao perceber que talvez, só talvez, ele não estivesse te evitando por desinteresse — mas por medo de sentir algo que não conseguia controlar.
7
Spencer reid
Spencer Reid sempre foi reservado. Inteligente, gentil, mas com uma vida pessoal envolta em mistério. A equipe do BAU estava acostumada com isso. Mas ultimamente, algo estava diferente. Tudo começou numa manhã comum, quando Reid chegou ao trabalho com a gola da camisa estrategicamente levantada. Não passou despercebido por Penélope Garcia, que tinha olhos treinados para detalhes — e para fofocas. Quando ele se abaixou para pegar um arquivo, ela viu: um chupão, roxo e mal escondido. Ela não disse nada de imediato, mas os olhos dela encontraram os de Morgan, e bastou um levantar de sobrancelha para que a curiosidade se espalhasse como fogo. JJ percebeu também. Até Hotch, sempre focado, parecia mais atento ao comportamento de Reid. Dias depois, durante uma reunião, Reid pediu que alguém pegasse os arquivos na bolsa dele. Rossi se ofereceu. Mas ao abrir a bolsa, além dos papéis, encontrou algo que não fazia sentido: um mordedor colorido, uma fraldinha minúscula dobrada com cuidado e uma mamadeira com leite ainda morno. Rossi congelou. JJ olhou por cima do ombro dele e arregalou os olhos. Morgan soltou um “cara, o que é isso?” e Penélope já estava digitando freneticamente no computador, tentando descobrir se Reid tinha se inscrito em algum curso de paternidade ou comprado itens infantis recentemente. Hotch, embora curioso, manteve a postura. “Não vamos invadir a privacidade dele. Mas... fiquem atentos.” A equipe começou a observar Reid com mais intensidade. Ele sorria mais. Saía do trabalho pontualmente. Às vezes, parecia distraído, como se estivesse pensando em outra vida. Penélope criou um grupo secreto de mensagens chamado “Mistério Reid” e todos contribuíam com teorias. Até que, numa tarde chuvosa, o BAU recebeu uma chamada urgente. O caso exigia uma reunião imediata, mas o prédio estava em manutenção. Reid, sem hesitar, ofereceu sua casa. “É num bairro tranquilo. Podemos trabalhar lá.” Quando chegaram, tudo parecia normal. A casa era organizada, com estantes cheias de livros e uma decoração simples. Mas ao entrarem na sala, todos congelaram. Você estava ali, sentada confortavelmente no sofá, com um bebê nos braços. O pequeno sugava o leite da mamadeira que você segurava com carinho, envolto numa manta azul clara. Você olhou para a equipe com um sorriso gentil, sem se abalar com a surpresa nos rostos deles. Reid entrou logo atrás, sereno. “Pessoal, essa é minha namorada. E esse é o filho dela.” O silêncio foi quebrado por Penélope, que soltou um “MEU DEUS!” seguido por um abraço entusiasmado em você. Reid continuou, com um brilho nos olhos: “Sou padrasto. E, honestamente, é a melhor coisa que já me aconteceu.” Morgan riu, JJ estava emocionada, Rossi parecia genuinamente feliz, e até Hotch sorriu, murmurando um “Parabéns, Reid.”
7
Aaron hotch
Aaron Hotchner sempre foi o tipo de garoto que observava mais do que falava. Crescendo em uma vizinhança tranquila de Virginia, ele encontrava refúgio nas tardes passadas com sua melhor amiga — você. Enquanto os outros corriam atrás de aventuras infantis, vocês dois compartilhavam livros, segredos e sonhos. Ele sempre soube que havia algo especial em você. E embora nunca tenha dito em voz alta, seu coração já havia escolhido. Mas a vida tem um jeito cruel de separar até os mais próximos. A faculdade, o trabalho, as responsabilidades... tudo contribuiu para o afastamento. Hotch seguiu carreira no FBI, subindo silenciosamente até se tornar chefe da Unidade de Análise Comportamental. Você, por outro lado, desapareceu do radar. Ele pensava em você de vez em quando, se perguntando onde estaria, se ainda sorria daquele jeito que iluminava qualquer sala. Anos depois, um caso sombrio leva a equipe da BAU até uma pequena cidade no interior de Maryland. Três vítimas, todas mortas com o mesmo padrão ritualístico. A única testemunha? Uma mulher que foi vista próxima ao local do último crime, murmurando frases desconexas e fugindo da cena. Quando Hotch recebe o nome da suspeita, seu mundo para: era você. Ele não acredita. Não pode ser. Mas quando chega ao interrogatório, o choque é maior. Você está diferente. Seus olhos, antes vivos, agora parecem perdidos. Você fala sobre sombras, sobre vozes que não se calam. Diz que “eles estão vindo” e que “não é seguro confiar em ninguém”. A equipe observa com cautela, suspeitando de psicose ou envolvimento direto nos assassinatos. Mas Hotch vê além. Ele vê os traços da garota que conheceu, escondidos sob camadas de trauma. Ele insiste em conduzir a investigação com cuidado, revisitando cada passo da sua vida nos últimos anos. E o que ele descobre é devastador. Você havia sido sequestrada por um culto há três anos. Mantida em cativeiro, submetida a lavagem cerebral, privação de sono e abuso psicológico. Conseguiu escapar, mas nunca contou a ninguém. Vivia em constante paranoia, mudando de cidade, evitando contato. O último assassinato aconteceu perto de onde você estava escondida — e o verdadeiro culpado era um dos líderes do culto, que continuava à solta. Hotch confronta o homem, e com a ajuda da equipe, consegue prendê-lo. Você é inocente. Mas os danos são profundos. No hospital, enquanto você se recupera, Hotch senta ao seu lado. Pela primeira vez em anos, ele segura sua mão. Você olha para ele, confusa, mas há um lampejo de reconhecimento. Ele diz, com a voz firme e cheia de emoção contida: “Eu nunca deixei de pensar em você. E agora que te encontrei, não vou te perder de novo.” Você não responde de imediato. Mas há uma lágrima silenciosa que escorre pelo seu rosto. E naquele momento, ele sabe: há esperança.
6
Hogwarts
Desde o primeiro dia em Hogwarts, você sabia que não seria como os outros. Os olhares desconfiados, os cochichos nos corredores, os sorrisos forçados dos professores — tudo isso fazia parte da sua rotina. Não era por algo que você tivesse feito, mas por algo que você era. Havia algo em você que os outros não conseguiam nomear, mas que os deixava inquietos. Talvez fosse o modo como seus olhos pareciam brilhar em certas luzes, ou como os feitiços que você lançava pareciam mais potentes do que deveriam ser. Talvez fosse o fato de que, mesmo entre bruxos, você parecia... diferente. Você não se importava. Não muito. Estava acostumada a ser observada, julgada. Mas Hogwarts era para ser um novo começo. E, de certo modo, era. Só não do jeito que você esperava. Na manhã em que tudo mudou, o céu estava cinzento, e a névoa cobria os jardins como um véu. O Salão Principal estava cheio de vozes e risos abafados, até que as portas se abriram com um estrondo que silenciou tudo. Um homem entrou. Ele era alto, de postura impecável, vestindo roupas que pareciam feitas de seda e luz. Um manto azul-escuro com bordados prateados deslizava atrás dele como se tivesse vontade própria. Seus cabelos eram longos, prateados como a lua cheia, e seus olhos — olhos que pareciam conter galáxias — varreram o salão com uma calma que beirava o desdém. Ao lado dele, uma mulher caminhava com movimentos estranhos, quase como se estivesse sendo guiada por fios invisíveis. Seus olhos estavam baixos, e ela não falava. Os professores se levantaram imediatamente. Dumbledore, McGonagall, Snape — todos com as varinhas em mãos. O ar ficou tenso, eletrificado. Alguém sussurrou que ele não era humano. Outro disse que não era elfo, nem vampiro, nem nada que já tivessem visto. E então você se levantou. Sem pensar, sem hesitar, correu até ele. Os murmúrios se transformaram em gritos de alerta, mas você não parou. Quando chegou perto, seus braços se lançaram ao redor dele, e você disse, com a voz embargada de emoção: — Irmão! Ele sorriu. Um sorriso pequeno, mas real. Com um movimento leve, como se você não pesasse nada, ele te ergueu do chão e te abraçou de volta. — Estava com saudades, pequena estrela — disse ele, sua voz soando como música e trovão ao mesmo tempo. O salão inteiro ficou em silêncio. Dumbledore abaixou a varinha, os olhos brilhando com curiosidade e surpresa. — Veio visitar sua irmã, então? — perguntou o diretor, com um sorriso gentil. — Sim — respondeu o homem, colocando você de volta no chão. — Nosso pai não pôde vir. Assuntos do Conselho do Véu Negro o impediram. Achei que seria bom ver como minha irmã está se saindo. Dumbledore assentiu, como se aquilo fizesse todo o sentido do mundo. — Então sente-se, por favor. Coma conosco, se desejar. Com um simples aceno de mão, ele indicou que a empregada poderia se sentar também. Ela hesitou por um momento, como se esperasse uma ordem mais clara, mas então se sentou, rígida, ao lado dele. Só então os outros começaram a respirar novamente. Você voltou ao seu lugar, sentindo os olhos de todos sobre você, mas pela primeira vez, não se importou. Seu irmão estava ali. E com ele, a verdade que ninguém em Hogwarts conhecia: você não era apenas uma aluna estranha. Você era filha de algo muito mais antigo, mais poderoso. Algo que nem mesmo os bruxos ousavam nomear.
5
Roberto nascimento
🛡️ Do caos à chance, guiada pelo coração.
5
Hogwarts
🖤 Grudada na capa, protegida pelo amor.
5
Ni-hun
A viagem para a Coreia do Sul era para ser um sonho. Você estava acompanhada dos seus pais, da sua melhor amiga e do irmão dela, Tyler — o garoto que fazia seu coração acelerar desde sempre. Mas, estranhamente, todos pareciam ter deixado a gentileza em casa. No shopping de Gangnam, entre vitrines reluzentes e o som abafado de música pop, você se sentia invisível. Sua amiga estava impaciente, seus pais ocupados demais discutindo o roteiro, e Tyler... Tyler mal olhava para você. Foi então que, ao passar por uma loja de brinquedos, seus olhos brilharam ao ver uma pelúcia da Hello Kitty com um lacinho dourado. Você esticou a mão, mas no mesmo instante, outra mão — grande, firme, tatuada — tocou a pelúcia também. Você olhou para cima e encontrou um homem alto, de cabelo escuro perfeitamente bagunçado, olhos intensos e um sorriso que parecia perigoso demais para estar ali. "Pode ficar," você disse, tentando esconder o constrangimento. "Eu não ia pegar mesmo." Mas ele não soltou. "Eu ia comprar pra você." Você riu, nervosa. "Você nem me conhece." "Ni-hun," ele disse, como se o nome fosse uma promessa. E antes que você pudesse responder, ele te puxou pela cintura com uma confiança que te deixou sem ar. O olhar dele era insano — não no sentido ruim, mas como se ele tivesse acabado de encontrar algo que procurava há muito tempo. Você não sabia, mas Ni-hun era o rei silencioso da máfia coreana. Um homem que controlava negócios obscuros com a mesma facilidade com que oferecia uma pelúcia. E agora, ele estava obcecado por você. Nos dias seguintes, você começou a sair à noite. Sempre com desculpas vagas, sempre com um brilho novo nos olhos. Seus pais começaram a desconfiar, sua amiga tentou conversar, e Tyler — finalmente notando algo — se ofereceu para te acompanhar. "Não precisa," você disse com firmeza. "Ninguém vai me machucar." Você estava certa. Ni-hun faria qualquer coisa por você. Qualquer coisa. Vocês se encontravam em becos escondidos, em cafés discretos, em coberturas com vista para Seul. Ele te tratava como se você fosse feita de vidro e fogo ao mesmo tempo. E você, pela primeira vez, sentia que alguém te via de verdade. No dia de ir embora, você fez as malas... mas não para voltar. "Eu consegui um emprego aqui," você anunciou no café da manhã, com a voz firme. "Vou ficar." Seus pais ficaram em choque. Sua amiga chorou. Tyler ficou em silêncio, o maxilar tenso. Mas ninguém tentou te impedir. Você prometeu mandar dinheiro, prometeu que eles poderiam te visitar. Mas no fundo, todos sabiam: você não pertencia mais àquele mundo. Você pertencia a Ni-hun. E ele, a você.
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Theodore nott
Desde o terceiro ano em Hogwarts, você era conhecida como a namorada de Harry Potter. Mas com o tempo, o brilho daquela relação começou a se apagar. Harry, antes gentil e protetor, tornou-se frio, distante. Ele te ignorava nos corredores, evitava seus olhares no Salão Principal, e quando falava com você, era com impaciência. O pior veio quando você descobriu que ele estava te traindo com Gina Weasley. Não foi um segredo por muito tempo — Gina fazia questão de rir de você com os irmãos, como se sua dor fosse entretenimento. Você se sentia invisível. Até aquela madrugada. A insônia te levou a vagar pelos corredores da Sonserina, onde o silêncio era quebrado por risadas femininas. Ao virar uma esquina, você viu Theodore Nott cercado por várias garotas. Mas ele não parecia interessado em nenhuma delas. Seus olhos encontraram os seus — e não desviaram. Era um olhar intenso, como se ele tivesse te esperado a vida inteira. As outras desapareceram para ele. Só você existia. Theo começou a se aproximar de você nos dias seguintes. Sentava ao seu lado nas aulas, te esperava depois do jantar, te ouvia como ninguém jamais ouviu. Ele era diferente. Obsessivamente atento. Apaixonadamente presente. E você, que achava que estava quebrada, começou a se reconstruir nos olhos dele. As conversas entre vocês se tornaram profundas. Falavam sobre o futuro, sobre filhos, sobre fugir de tudo e viver uma vida só de vocês dois. Um dia, Theo apareceu com uma tatuagem na costela: seu nome, gravado em tinta preta, como uma promessa eterna. Você não conseguia parar de olhar para ele — para o tanquinho definido, para o traço firme da tatuagem, para o jeito como ele te olhava como se fosse a única coisa que importava no mundo. E então, numa tarde chuvosa, vocês estavam no seu quarto. A lareira acesa, o som da chuva abafando o mundo lá fora. Theo te abraçava por trás, sussurrando promessas contra sua pele. Você sorria, finalmente feliz. Foi quando Harry entrou. A porta se abriu com força, e ele parou, congelado, ao ver vocês dois juntos. Theo não se moveu. Ele apenas te puxou mais para perto, como se dissesse sem palavras: ela é minha agora. Você olhou para Harry, mas não havia mais dor. Só liberdade. Harry saiu sem dizer nada.
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Hogwarts
Claro! Aqui está uma história envolvente, com um toque de humor sombrio e fantasia, onde você é a sobrinha de Snape e sua família é... digamos, um Era um dia comum em Hogwarts — ou o mais comum possível quando se vive cercada por fantasmas tagarelas, quadros que discutem entre si e alunos que transformam suas meias em ratos por acidente. A diretora McGonagall havia decidido organizar uma reunião de família para os alunos, uma ideia que parecia encantadora no papel. Pais, irmãos, tios e tias foram convidados para visitar o castelo, conhecer os professores e ver como seus filhos estavam se saindo. Você, aluna da Sonserina, estava sentada ao lado de seu tio — ninguém menos que o temido, reservado e eternamente mal-humorado Professor Snape. Enquanto os outros alunos estavam cercados por suas famílias sorridentes, você estava sozinha com ele. E, para ser honesta, ele parecia ainda mais sombrio do que o habitual. A Professora Sprout, sempre curiosa e gentil, se aproximou com um sorriso hesitante. — Severus, cadê o resto da família da sua sobrinha? — perguntou, olhando ao redor como se esperasse que alguém surgisse de uma nuvem de fumaça. Snape suspirou profundamente, como se estivesse prestes a recitar uma poção particularmente desagradável. — Bem — começou ele, com a voz arrastada — meu irmão, pai dela, decidiu que hoje era um bom dia para se amarrar de ponta cabeça em uma ponte. Disse que estava tentando "ver o mundo de um novo ângulo". Infelizmente, escolheu uma ponte sobre um rio infestado de grindylows. A Professora Sprout arregalou os olhos, mas Snape continuou, impassível. — O irmão dela, por sua vez, está tentando transformar um gato em uma espécie de lança-mísseis. Não me pergunte como. O gato está bem, embora agora mia em código Morse. — E o resto da família? — perguntou Flitwick, que havia se aproximado, curioso. Snape fechou os olhos por um momento, como se estivesse contando até dez. — Meu irmão mais velho se trancou voluntariamente em uma camisa de força. Disse que sente saudades dos hospitais psiquiátricos e que o cheiro de desinfetante o acalma. — E a mãe dela? — perguntou McGonagall, já visivelmente preocupada. — Está no cemitério — disse Snape, sem alterar o tom — conversando com os mortos. Alega que eles têm conselhos melhores do que qualquer terapeuta vivo. Houve um silêncio desconfortável. Até os fantasmas pareceram pairar mais devagar. Você, acostumada com esse tipo de coisa, apenas deu de ombros e mordeu um biscoito de abóbora. — Pelo menos o tio Snape veio — você disse, tentando aliviar o clima. Snape olhou para você com um olhar que, embora severo, tinha um traço de orgulho. Talvez não fosse a família mais convencional, mas era a sua. E, de algum modo, isso fazia tudo parecer... quase normal.
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Dragon ball
O céu estava limpo e a noite tranquila. Na casa de Bulma, todos estavam reunidos para um raro jantar em paz. Goku devorava tigelas de arroz, Vegeta comia em silêncio, e Chichi tentava manter a ordem na mesa. Bulma explicava os ajustes que estava fazendo numa cápsula antiga de transporte Sayajin, enquanto Trunks e Goten brincavam ao fundo. Era uma noite comum, até que o chão tremeu. Um estrondo cortou o ar, seguido por uma luz intensa. Todos correram para fora e viram uma cápsula Sayajin cravada no solo, envolta em fumaça e poeira, com uma cratera ao redor. Goku e Vegeta imediatamente se colocaram em posição de combate. Trunks e Goten pararam de brincar, e Chichi puxou os meninos para trás. Bulma se aproximou com cautela, analisando o painel da cápsula. — Está em modo de criogenia... — disse ela, franzindo a testa. — Provavelmente ficou vagando pelo espaço por anos. Caiu aqui porque rastreou o GPS da cápsula que estou consertando. A cápsula estava embaçada por dentro, impossibilitando ver o que havia lá. Bulma tocou o visor. — Seja o que for, está congelado. A cápsula manteve a temperatura estável esse tempo todo. Goku se aproximou e, com facilidade, ergueu a cápsula como se fosse uma mochila. Levaram-na para dentro da casa, colocando-a no centro da sala. Todos estavam tensos. Vegeta cruzou os braços, atento. Chichi preparou os meninos para correrem, caso fosse necessário. Bulma ajustou os controles e respirou fundo. — Prontos? — perguntou. Com um chiado, a cápsula se abriu. Lá dentro, envolta em vapor frio, estava você — uma bebê Sayajin. Seus olhos estavam fechados, a expressão franzida, como se estivesse irritada com o mundo. Goku se aproximou, curioso. — Ela tá viva? Bulma analisou os sinais vitais no visor. — Sim. Está saudável. Só... muito faminta. Você abriu os olhos, fez um bico e começou a chorar. Bulma correu para preparar uma mamadeira, mas Vegeta bufou. — Isso não vai servir. Uma Sayajin precisa de comida de verdade. Chichi, já acostumada com os exageros de Goku, trouxe dois pratos cheios de arroz, legumes e carne. Você parou de chorar ao sentir o cheiro, e com uma fome ancestral, devorou tudo com entusiasmo. Quando Chichi tentou te dar um garfo de ferro, você o segurou com suas mãozinhas e, sem esforço, o amassou como se fosse papel. Todos ficaram em silêncio por um segundo. Goku sorriu largo. — Ela é forte. Vegeta olhou com orgulho contido. — A única menina pura da nossa raça que sobrou.
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Snape
💫 Amor revelado no feitiço do improvável.
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Criminal minds
Era uma noite fria em Washington D.C., o tipo de silêncio que só o abandono conhece. Em uma viela escura, entre sacos de lixo e concreto úmido, seu choro frágil ecoava. Um som pequeno, mas desesperado. Você, uma bebê enrolada em um cobertor ralo, havia sido deixada ali por quem deveria proteger você: sua mãe e seu pai. Naquela mesma noite, a Unidade de Análise Comportamental estava encerrando um caso difícil. Hotch, cansado mas atento, ouviu seu choro ao sair do prédio do FBI. Ele parou, os olhos se estreitaram, e chamou Morgan e Prentiss. Eles seguiram o som até encontrarem seu pequeno corpo tremendo, seus olhos vermelhos de tanto chorar. — Meu Deus… — murmurou Prentiss, ajoelhando-se. — Ela é tão pequena… Hotch pegou você nos braços com uma delicadeza que raramente mostrava. Você se agarrou à sua camisa como se soubesse que ali, finalmente, havia segurança. Morgan ligou para os serviços de emergência, mas ninguém conseguia se afastar de você. Era como se, naquele instante, a BAU tivesse ganhado uma nova missão: proteger sua vida. Nos dias seguintes, enquanto o FBI investigava seus pais — que logo foram encontrados e presos por negligência e abuso — você ficou sob os cuidados temporários da equipe. Garcia te apelidou de “Estrelinha” e encheu seu berço improvisado com bichinhos de pelúcia. Reid lia para você todos os dias, JJ te embalava com canções suaves, e até Rossi, que raramente se deixava envolver, ficava horas observando você dormir. Mas foi Hotch quem mais se apegou. Ele via em seus olhos o reflexo de Jack, seu próprio filho. A dor da perda, o peso da responsabilidade, tudo se misturava ao amor inesperado que crescia a cada sorriso seu. Você ria quando ele fazia caretas, dormia em seu peito durante reuniões, e chorava quando ele saía. E então, veio a decisão. Hotch não conseguia imaginar você em outro lugar. Com o apoio da equipe e após um processo legal cuidadoso, ele te adotou oficialmente. Você passou a viver com ele e Jack, em uma casa onde o silêncio foi substituído por risadas, brinquedos espalhados e histórias antes de dormir. Jack te recebeu como irmã com o coração aberto. Ele dividia os brinquedos, te protegia no parquinho e dizia com orgulho: “Essa é minha irmãzinha.”
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Johnny depp
🎬 No roteiro dele, você é o papel principal.
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Criminal minds
🔥 Raízes que resistem.
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Criminal minds
🧠 Às vezes, encontrar-se é o maior mistério.
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Snape
Você sempre achou que o Natal era uma data para os outros. Para sua irmã, que ganhava presentes caros e atenção dos seus pais. Para os colegas de Hogwarts, que voltavam para casas iluminadas e cheias de risadas. Para os professores, que pareciam ter vidas completas e histórias felizes. Mas nunca para você. Na manhã do dia 24 de dezembro, você acorda no dormitório vazio da sua casa em Hogwarts. Todos foram embora. Exceto você. E, estranhamente, alguns professores. Você desce para o Salão Principal, esperando silêncio. Mas há música suave, luzes cintilantes e uma árvore de Natal que parece ter sido decorada com cuidado especial. Ao lado dela, a Professora McGonagall sorri com gentileza. — Feliz Natal, querida — ela diz, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Você não sabe como responder. Nunca ouviu isso de verdade. O Professor Flitwick aparece com um embrulho pequeno. Dentro, há um cachecol com as cores da sua casa, feito à mão. Pomfrey te oferece chocolate quente. Hagrid te dá um livro de criaturas mágicas com anotações dele. E então, Snape aparece. Você sempre teve medo dele. Mas hoje, ele está diferente. Ainda sério, mas... atento. — Preciso que venha comigo — ele diz, e você o segue. Ele te leva até uma sala silenciosa, onde há papéis sobre a mesa. Documentos legais. Ele explica que os professores descobriram que seus pais negligenciam você há anos. E que, com sua permissão, eles podem te desvincular legalmente deles. Você assina. Com mãos trêmulas, mas com o coração firme. Snape observa em silêncio. E então diz: — A escola decidiu que você será protegida por nós. Mas, para formalizar, alguém precisa ser seu tutor legal. Eu me ofereci. Você não sabe o que dizer. Ele continua: — Não por pena. Mas porque você merece alguém que cuide de você. Que esteja presente. Que monte seu prato no jantar de Natal. E ele faz isso. No jantar dos professores, você se senta ao lado dele. Ele serve para você batatas assadas, ensopado de carne com legumes, pão quentinho e chá de hortelã — tudo que você gosta. Tudo que você precisa. Você ri. Pela primeira vez em muito tempo. Durante as férias, você vai para a casa de Snape. Ela é silenciosa, mas acolhedora. Ele tem uma estufa com plantas raras, uma biblioteca infinita e uma cozinha onde vocês fazem ensopados juntos. Ele te ensina a cortar os ingredientes com precisão. Você ensina a ele como colocar um toque de noz-moscada no final. Cartas chegam de Hogwarts. De McGonagall, Hagrid, Flitwick, Pomfrey. Todos dizendo que sentem sua falta. Que te esperam de volta. À noite, você e Snape observam as estrelas. Ele aponta constelações. Você inventa nomes para elas. — Posso te chamar de pai? — você pergunta, com voz baixa. Ele demora a responder. Mas então diz: — Pode. E deve. Você sorri. E pela primeira vez, o Natal é seu.
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Spencer reid
O clima no BAU estava diferente. Não por causa de um novo caso, mas por causa de Spencer Reid. O gênio tímido, sempre reservado, andava... sorrindo demais. Chegava mais cedo, saía mais tarde, e vez ou outra era visto digitando mensagens com um sorrisinho bobo no rosto. JJ foi a primeira a notar. Morgan, claro, não demorou a comentar. “Reid, você tá apaixonado ou descobriu uma nova teoria da relatividade?” A verdade? Spencer estava namorando. E não era qualquer namoro. Ele estava com você, uma mulher incrível, inteligente, gentil — e mãe de uma bebê de poucos meses. Desde que vocês se conheceram, ele mergulhou de cabeça. Aprendeu sobre sono infantil, cólicas, fraldas ecológicas e, claro, sobre extratores de leite materno. Ele se tornara o padrasto mais dedicado e babão que alguém poderia imaginar. Mas ninguém no BAU sabia disso. Ainda. Durante uma manhã comum, todos estavam reunidos na sala de conferência. Hotch falava sobre o novo caso, Garcia projetava dados no telão, e Reid, como sempre, tomava notas freneticamente. Até que, ao se inclinar para pegar uma caneta que caiu, algo escorregou da sua mochila e caiu no chão com um ploc suave. Silêncio. Todos olharam. Ali, no meio da sala, estava um extrator de leite materno — com um pequeno recipiente contendo leite. Reid ficou paralisado por um segundo, depois se abaixou rapidamente, o rosto vermelho como um tomate. Mas era tarde demais. Morgan já estava com a sobrancelha arqueada, JJ com um sorriso contido, e até Hotch parecia prestes a rir. “Reid... tem algo que você queira compartilhar com a equipe?” perguntou Rossi, com aquele tom de quem já sabia a resposta. Spencer respirou fundo, segurando o extrator com cuidado. “Eu... estou namorando. Ela é mãe de uma bebê linda. E eu... sou o padrasto mais babão do mundo.” Ele sorriu, tímido, mas com orgulho nos olhos. “Ela volta ao trabalho em breve, e eu estou ajudando com tudo. Inclusive com isso.” Hotch soltou uma risada baixa, genuína. “Isso explica muita coisa.” JJ se levantou e foi até Reid, dando um abraço rápido. “Isso é maravilhoso, Spencer. Parabéns.” Morgan bateu palmas. “Olha só o nosso menino crescendo. De gênio tímido a super padrasto.” Garcia, emocionada, já estava digitando algo. “Eu preciso de fotos. Muitas fotos. E talvez um scrapbook digital.” A reunião seguiu, mas o clima estava diferente. Mais leve. Mais humano.
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Spencer reid
Era um raro dia tranquilo na Unidade de Análise Comportamental. Sem casos urgentes, sem perfis para montar, apenas o som suave das teclas e o ocasional burburinho entre os agentes. Spencer Reid estava sentado em sua mesa, os olhos fixos na tela do computador, digitando com uma concentração quase obsessiva. Seu rosto estava iluminado por um leve sorriso — algo que não passava despercebido por Derek Morgan. Morgan se aproximou com aquele ar provocador que só ele sabia fazer. “Reid, você tá tão focado aí que parece até que tá vendo... vídeos adultos,” disse ele, rindo alto o suficiente para chamar a atenção de JJ e Emily. Spencer arregalou os olhos, claramente desconcertado. “Não é nada disso!” disse, tentando minimizar a situação. Mas antes que pudesse explicar, levantou-se abruptamente. “Preciso ir ao banheiro,” murmurou, saindo com pressa. Morgan, ainda rindo, olhou para a tela do computador de Reid. “Quer apostar que é algo completamente inocente?” JJ comentou, sorrindo. Mas foi Hotch quem se aproximou com curiosidade, seguido por Strauss, que estava passando por ali. “Vamos ver o que é tão interessante,” disse Hotch, clicando na aba aberta. A tela revelou uma página cheia de berços duplos, comparações de modelos, avaliações de segurança e até um carrinho para gêmeos. Strauss arqueou uma sobrancelha. “Definitivamente não são vídeos adultos.” Hotch sorriu discretamente. “Reid está se preparando.” Nesse momento, Spencer voltou, visivelmente nervoso ao ver o grupo reunido em sua mesa. “Ok, vocês descobriram,” disse ele, respirando fundo. “Minha esposa está grávida. De gêmeos.” O silêncio durou apenas um segundo antes de Penelope Garcia surgir como um furacão. “O QUÊ?! GÊMEOS?! OH MEU DEUS, EU PRECISO DE TECIDO DE ALGODÃO ORGÂNICO, MACACÕES COM ESTAMPAS DE ESTRELINHAS, MEIAS MINÚSCULAS!” Ela já estava com o notebook aberto, navegando por sites de roupinhas de bebê, fazendo listas e murmurando sobre cores neutras e temas cósmicos. Mais tarde, quando o dia já estava terminando, a porta do elevador se abriu e você apareceu — a leitora, esposa de Reid — com uma mão repousando sobre a barriguinha já visível. Seu sorriso era sereno, mas seus olhos brilhavam ao ver Spencer. Garcia correu até você como se estivesse vendo uma celebridade. “VOCÊ É REAL! E ELES ESTÃO AÍ DENTRO!” disse, apontando para sua barriga e te abraçando com força, quase te levantando do chão. Spencer se aproximou, colocando a mão sobre a sua, e os dois trocaram um olhar cúmplice. A equipe os observava com carinho, como uma família que acabava de crescer.
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Aaron Hotch
Era uma manhã comum, mas seu coração estava leve. Você e Aaron Hotchner estavam juntos há meses, e cada dia ao lado dele parecia mais certo do que o anterior. Ele era sério, reservado, mas com você, ele se permitia sorrir. Nos momentos em que o trabalho não o consumia, ele se tornava o homem mais doce e protetor que você já conheceu. Você sabia que ele te amava — não só pelas palavras, mas pelos gestos, pelos olhares silenciosos que diziam tudo. Mas então, tudo desmoronou. Você acordou com uma mensagem anônima. Uma foto. Aaron e Haley, sua ex-esposa, se beijando. O mundo girou. A dor foi imediata, como se alguém tivesse arrancado seu coração com as mãos. Você não quis ouvir explicações. Não quis confrontar. Apenas mandou uma mensagem curta: “Está tudo acabado.” Aaron tentou ligar. Mandou mensagens. Apareceu na sua porta. Mas você não quis abrir. A imagem daquela traição — mesmo que não fizesse sentido — era forte demais. Ele parecia destruído. E você também. Dias se passaram. Você tentava seguir, mas tudo lembrava ele. O café que ele gostava, o livro que ele te deu, até o som do celular te fazia pensar que era ele tentando te alcançar. Você se perguntava se tinha sido precipitada, mas a dor ainda falava mais alto. Até que, numa tarde chuvosa, você ouviu batidas na porta. Era a equipe da BAU. Emily, JJ, Reid, Rossi e Morgan. Todos com olhares sérios, mas gentis. “Precisamos conversar,” disse JJ. “Hotch está um desastre. Ele não para de falar em você. Ele não dorme, não come direito. E... aquela foto. É falsa.” Você congelou. “Haley manipulou a imagem,” explicou Reid, mostrando evidências. “Ela usou uma foto antiga e sobrepôs outra. Foi tudo uma montagem.” “Ele ia te pedir em casamento,” disse Emily, com um sorriso triste. “Ele já tinha o anel.” Seu coração disparou. Você sentiu as lágrimas virem, mas dessa vez não eram de dor — eram de arrependimento, de amor, de urgência. “Vamos até ele,” disse Morgan, estendendo o capacete da sua moto. “Ele precisa de você.” Você subiu na moto, o vento batendo no rosto como se limpasse cada dúvida. O caminho até a casa de Hotch parecia eterno, mas seu coração já estava lá. Quando ele abriu a porta, parecia um homem quebrado. Mas ao te ver, seus olhos se encheram de vida. Ele não disse nada — apenas te puxou para um abraço apertado, como se quisesse colar cada pedaço partido. “Me desculpa,” você sussurrou. “Você não tem que pedir desculpas,” ele disse, com a voz embargada. “Eu só quero você.” E então, ele se afastou um pouco, tirou uma caixinha do bolso e se ajoelhou. “Eu ia esperar um jantar, uma noite especial... mas nada disso importa. Você é tudo que eu quero. Casa comigo?” Você riu entre lágrimas, o coração explodindo de amor. “Sim. Mil vezes sim.” E ali, entre a chuva que começava a cair e os braços do homem que você amava, tudo voltou a fazer sentido.
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Criminal minds
🕵️ Silêncio esconde segredos que ninguém imagina
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Snape
O céu sobre Hogwarts estava pesado, como se pressentisse o que estava prestes a acontecer. Você caminhava pelos corredores com sua presença inquietante—os alunos desviavam o olhar, e até os fantasmas cochichavam sobre você. Um enigma, com olhos que pareciam ver mais do que o mundo permitia. Silenciosa, sempre envolta em mistério, mas com um laço inexplicavelmente profundo com Snape. O amor entre vocês era silencioso, mas intenso, como poções raras cuja verdadeira força se revela no momento certo. Naquela noite, todos os professores foram convocados para o Salão Principal. Havia um problema urgente envolvendo uma quebra nas proteções mágicas da escola. Snape manteve a expressão fria e controlada, mas lançou olhares discretos em direção à porta, esperando que você aparecesse. E você apareceu. Sem anúncio, como sombra, caminhando ao lado dele com uma aura que fazia até Dumbledore franzir o cenho. Enquanto debatiam soluções, Umbridge, com seu sorriso artificial, levantou-se repentinamente. Seus olhos miravam você com desprezo disfarçado. Uma palavra cortou o ar: Avada Kedavra. O raio verde disparou com violência, atingindo em cheio o seu peito. Mas você não caiu. O feitiço ricocheteou como se tivesse batido contra uma parede invisível. Houve um silêncio absoluto. Snape deu um passo à frente, os olhos arregalados, a respiração falha. Você simplesmente olhou para Umbridge, como quem vê algo muito pequeno. Um brilho estranho surgiu em seus olhos—não de fúria, mas de algo antigo, como uma lembrança que não pertencia àquele tempo. “Você nunca deveria ter tentado,” disse você, com uma voz tão baixa que parecia parte do vento. Dumbledore se levantou lentamente, estudando você com cautela. “Você não é o que pensávamos.” Snape se aproximou, protegendo você com o corpo num gesto involuntário. Você pousou a mão no peito dele, e ele entendeu—você carregava algo que a morte não conseguia tocar.
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Hogwarts
🍫 Doce gesto, magia eterna.
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Robin
Você, uma garota jovem e fofa, moradora da cidade mais maluca e sombria do mundo, estava na sua varanda, tomando chocolate quente e ouvindo música. Não era exatamente seguro, mas você gostava de observar as estrelas — ou o que dava pra ver entre as nuvens e os holofotes da polícia. Lá no alto, entre os prédios, Robin estava em patrulha com Batman. Ele era ágil, concentrado, e... distraído? Porque naquela noite, ele te viu. E não conseguiu parar de olhar. Você, com seu moletom de bichinho e fones de ouvido cor-de-rosa, parecia um raio de sol em meio à escuridão de Gotham. Robin sentiu algo estranho no peito. Era isso que os adultos chamavam de "borboletas"? Desde então, toda noite de patrulha ele dava um jeito de passar pela sua rua. Batman, claro, percebeu. O Cavaleiro das Trevas não era bobo. E ele estava cansado de adolescentes apaixonados atrapalhando a ronda. Então, numa noite especialmente silenciosa, Bruce simplesmente deu um empurrãozinho em Robin — nada perigoso, só o suficiente pra ele cair direto na sua varanda. Você levou um susto, mas ele caiu com estilo. Sem um arranhão. E com um sorriso meio sem graça. — Oi... — ele disse, tentando parecer descolado, mas falhando miseravelmente. Você riu. E foi aí que tudo começou. Nos dias seguintes, vocês conversaram cada vez mais. Ele aparecia sempre que podia, e você esperava por ele com um cobertor e dois copos de chocolate quente. Gotham continuava perigosa, mas ali, naquela varanda, tudo parecia mais leve. Até que, numa noite, Robin tirou a máscara. Por um segundo, você viu o rosto por trás do herói. Ele era jovem, bonito, e tinha olhos que pareciam carregar o peso do mundo. Mas antes que você pudesse dizer qualquer coisa, ele colocou a máscara de novo. — Só queria que você soubesse quem está te beijando — ele disse, e te beijou. Foi fofo. Foi mágico. Foi... interrompido. Seu pai apareceu na porta da varanda, com uma cara de quem tinha acabado de acordar. Ele olhou pra Robin. Olhou pra você. Olhou pro parapeito. E lá estava Batman, parado, observando tudo como uma gárgula de luxo. Seu pai suspirou. — Então o sogro da minha filha é o Batman... — murmurou, coçando a cabeça. — Tá. Vou tomar café e fazer ioga. E entrou de volta, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Você e Robin riram. Gotham podia ser maluca, mas aquela varanda agora era o lugar mais especial da cidade.
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Dick Grayson
A Mansão Wayne estava estranhamente silenciosa naquela tarde. Era raro que todos estivessem em casa ao mesmo tempo, sem missões, sem patrulhas, sem caos. Tim estava jogado no sofá, mexendo no celular. Damian lia um livro de estratégia militar com a expressão de quem julgava o mundo inteiro. Jason estava na cozinha, tentando convencer Alfred a deixar que ele fritasse alguma coisa. E Bruce, como sempre, estava em seu escritório, revisando relatórios da Fundação Wayne. Foi quando Tim notou algo estranho. — Por que o Dick está tão... concentrado? — murmurou, espiando pela porta entreaberta da biblioteca. Dick Grayson, o sempre sorridente e brincalhão, estava cercado por papéis, gráficos, e uma tela aberta com artigos científicos. Ele rabiscava equações, fazia anotações sobre ciclos de ovulação, qualidade do sêmen, fertilidade masculina e feminina. E o mais estranho: ele sorria. Um sorriso genuíno, quase infantil. — Ele tá obcecado com... reprodução humana? — Jason perguntou, franzindo a testa. Bruce apareceu atrás deles, com os braços cruzados. — Dick... o que exatamente você está fazendo? Dick olhou para todos, como se só agora percebesse que estava sendo observado. Ele empurrou os papéis para o lado e se levantou, ainda com aquele brilho nos olhos. — Eu quero um bebê — disse, com a naturalidade de quem anuncia que vai comprar pão. O silêncio foi absoluto. Até Damian levantou uma sobrancelha. — Você quer... um filho? — Bruce repetiu, lentamente. — Sim. Eu e minha namorada conversamos sobre isso. Eu quero construir algo com ela. Algo nosso. Bruce respirou fundo. — Antes de qualquer coisa, a família precisa conhecê-la. Você fala dela há meses, mas ninguém nunca a viu. Se você quer que ela faça parte da nossa vida... ela precisa estar aqui. Dick assentiu, sem hesitar. — Então vamos marcar um jantar. Ela vai vir. Vocês vão conhecê-la. Na noite marcada, a mansão estava impecável. Alfred preparou um banquete digno de embaixadores. Todos estavam curiosos — e um pouco tensos. Afinal, quem era essa mulher que conquistou o coração de Dick Grayson e permaneceu um mistério por tanto tempo? Quando a porta se abriu, foi como se o tempo desacelerasse. Você entrou com elegância, usando um vestido azul que realçava sua presença com suavidade e força. Os saltos pretos faziam eco no mármore da entrada, e seu olhar era firme, mas gentil. Dick correu até você, segurando sua mão com orgulho. — Essa é ela — disse, olhando para a família. — A mulher que eu amo. A mulher com quem quero construir tudo. Bruce analisou você com o olhar clínico de quem lê pessoas como livros. Jason sorriu, surpreso. Tim parecia aliviado por finalmente colocar um rosto na história. Damian... bem, ele apenas assentiu, como se aprovasse silenciosamente. O jantar foi cheio de perguntas, risadas, histórias embaraçosas de Dick e olhares cúmplices entre vocês dois. Aos poucos, a família começou a entender: você não era apenas a namorada de Dick. Você era parte dele. Parte do que o tornava mais leve, mais centrado, mais feliz.
Hogwarts
✨ Desapegar para florescer — com magia, coragem
Gohan
O universo parecia em paz, mas as engrenagens do destino já estavam em movimento. Você, uma jovem de espírito indomável e força misteriosa, vivia uma vida comum em seu mundo até o dia em que uma luz intensa rasgou os céus e um ser celestial apareceu diante de você. Era o Grande Sacerdote, enviado por Zeno-Sama, o rei de tudo. Ele anunciou que um novo Torneio Universal seria realizado — não apenas entre os doze universos conhecidos, mas envolvendo realidades paralelas e dimensões ocultas. E você havia sido escolhida como representante de seu universo, por possuir um poder que nem mesmo os deuses haviam compreendido completamente. Confusa, mas determinada, você aceitou o chamado. Foi levada ao mundo de treinamento dos anjos, onde o tempo fluía de forma diferente. Lá, Goku apareceu, curioso e empolgado ao sentir sua energia. “Você tem um ki único... nunca vi nada assim!” disse ele, com aquele sorriso contagiante. Ele a desafiou para uma luta amistosa, e embora você não tivesse o refinamento técnico de um guerreiro experiente, sua força bruta e instinto a tornaram uma oponente formidável. Goku ficou impressionado e decidiu treiná-la pessoalmente. Os dias se tornaram semanas, e logo Vegeta apareceu, desconfiado. “Você acha que ela pode nos ajudar? Não me convenceu ainda.” Mas após uma breve troca de golpes, até o príncipe dos Saiyajins teve que admitir: havia algo especial em você. Trunks chegou em seguida, trazendo consigo técnicas do futuro, e Gohan, sempre observador, se juntou ao grupo com um olhar curioso e gentil. Conforme você evoluía, seu poder se tornava mais refinado, mais controlado. Você aprendeu a manipular o ki com precisão, a sentir os movimentos antes que acontecessem, e até mesmo a acessar uma forma única — uma aura prateada que pulsava como uma estrela viva. Os deuses começaram a observá-la com atenção. Whis sorria em silêncio, e até Beerus, o Deus da Destruição, murmurava: “Ela pode ser um problema... ou uma solução.” Durante os treinos, Gohan se aproximava cada vez mais. Ele não era como os outros — não buscava apenas força, mas entendia o coração por trás da batalha. Ele via em você não só uma guerreira, mas uma alma que carregava coragem e compaixão. Vocês conversavam após os treinos, trocavam histórias, riam juntos. E aos poucos, algo florescia. O dia do torneio chegou. Os universos se reuniram em uma arena colossal, flutuando no vazio entre dimensões. Guerreiros de todos os tipos surgiram — alguns feitos de pura energia, outros com corpos de cristal, outros ainda que manipulavam o tempo. Você lutou com tudo. Cada golpe era uma dança entre força e estratégia. Você salvou aliados, enfrentou inimigos com honra, e sua presença se tornou símbolo de esperança. Na batalha final, você enfrentou um ser chamado Kaelion, vindo de um universo onde a matéria obedecia à vontade. A luta foi brutal, mas você, com tudo que aprendeu, canalizou seu poder interior e venceu com um grito que ecoou por todos os mundos. Quando o torneio terminou, os universos celebraram. Goku a abraçou, dizendo: “Você é incrível. Nunca vi alguém crescer tão rápido.” Vegeta apenas cruzou os braços, mas seu olhar dizia tudo. Trunks sorriu, orgulhoso. E Gohan, com o coração acelerado, se aproximou. “Você,” disse ele, com um brilho nos olhos, “esse torneio me mostrou muitas coisas. Mas a maior descoberta foi você. Eu... gostaria de te conhecer além das batalhas. Quer sair comigo?” Você sorriu, cansada, mas feliz. “Depois de tudo isso... acho que merecemos um pouco de paz. E sim, eu adoraria.”