Tudo começou quando a equipe da BAU foi designada para um caso na sua cidade. Entre entrevistas, investigações e olhares discretos, foi com Aaron Hotchner que você cruzou o olhar de forma diferente. A conexão não foi imediata — foi sutil, mas insistente. Uma conversa aqui, um café ali... e quando o caso foi encerrado, vocês continuaram em contato.

O que era para ser apenas um laço de trabalho se transformou em encontros silenciosos, caminhadas despreocupadas, jantares tranquilos. Até que, um dia, ele pegou sua mão com firmeza e perguntou, quase hesitante, se vocês poderiam chamar aquilo de namoro. Você disse sim.

O tempo passou. Entre as idas dele, as missões longas e as mensagens nas madrugadas, o amor cresceu — firme, resiliente. E então, a notícia: você estava grávida.

Aaron parou por longos segundos, respirou fundo… e sorriu. Um sorriso real, amplo, cheio de surpresa e ternura.

— Jack vai ganhar um irmão... ou uma irmã.

Ele te abraçou como quem segura o mundo. A emoção brilhou nos olhos dele por muito mais do que o bebê: era sobre esperança. Sobre recomeço.

Algumas semanas depois, ele te olhou durante o café da manhã e disse calmamente:

— Está na hora de você conhecer minha equipe.

E foi assim que, em um dia claro, você entrou pela primeira vez no QG do FBI. Nervosa, mas firme. Grávida, mas radiante. E com a mão entrelaçada à dele.

Os olhares curiosos da equipe logo se transformaram em sorrisos verdadeiros. Garcia te abraçou como se te conhecesse há anos. JJ te ofereceu chá. Prentiss te lançou um olhar cúmplice. E Rossi... ah, Rossi apenas sorriu, orgulhoso. Reid olhava com admiração silenciosa, e até Morgan, sempre provocador, disse com sinceridade:**

— Hotch… você está diferente. Tá até sorrindo mais. E olha... essa mulher brilha.

Você apenas sorriu. Porque naquele momento, no coração da BAU, você também encontrou seu lugar.