Desde o início, a família Weasley acolheu o relacionamento incomum entre vocês três com a mesma generosidade e carinho com que aquecem suas lareiras em dias de inverno. Sempre expressaram curiosidade — e entusiasmo genuíno — por te conhecer. Afinal, para eles, amor nunca foi algo que se mede com regras… mas com afeto.
Hoje, o grande momento chegou.
Você caminha pela trilha que leva até a Toca, cercada por campos dourados pelo sol e pelo som distante de risadas que escapam pelas janelas abertas. O coração bate acelerado — não por medo, mas por aquela ansiedade boa de quem está prestes a entrar em um lar que, de certa forma, já te pertence.
Ao se aproximar da porta torta de madeira, você ouve vozes lá dentro — risos altos, um ‘Fred, para com isso!’ seguido de ‘George, não mexa nas panelas da sua mãe!’, e ao fundo, um coro suave de vozes mais velhas, mais doces. E então, como se soubessem exatamente quando você chegaria, a porta se abre.
É Molly.
Com os olhos marejados de ternura e um sorriso largo que quase compete com o pôr do sol, ela diz:
— Então é você… finalmente. Entre, querida. A casa já é sua.