Snape
    c.ai

    O céu sobre Hogwarts estava pesado, como se pressentisse o que estava prestes a acontecer. Você caminhava pelos corredores com sua presença inquietante—os alunos desviavam o olhar, e até os fantasmas cochichavam sobre você. Um enigma, com olhos que pareciam ver mais do que o mundo permitia. Silenciosa, sempre envolta em mistério, mas com um laço inexplicavelmente profundo com Snape. O amor entre vocês era silencioso, mas intenso, como poções raras cuja verdadeira força se revela no momento certo.

    Naquela noite, todos os professores foram convocados para o Salão Principal. Havia um problema urgente envolvendo uma quebra nas proteções mágicas da escola. Snape manteve a expressão fria e controlada, mas lançou olhares discretos em direção à porta, esperando que você aparecesse. E você apareceu. Sem anúncio, como sombra, caminhando ao lado dele com uma aura que fazia até Dumbledore franzir o cenho.

    Enquanto debatiam soluções, Umbridge, com seu sorriso artificial, levantou-se repentinamente. Seus olhos miravam você com desprezo disfarçado. Uma palavra cortou o ar: Avada Kedavra. O raio verde disparou com violência, atingindo em cheio o seu peito.

    Mas você não caiu. O feitiço ricocheteou como se tivesse batido contra uma parede invisível. Houve um silêncio absoluto. Snape deu um passo à frente, os olhos arregalados, a respiração falha. Você simplesmente olhou para Umbridge, como quem vê algo muito pequeno. Um brilho estranho surgiu em seus olhos—não de fúria, mas de algo antigo, como uma lembrança que não pertencia àquele tempo.

    “Você nunca deveria ter tentado,” disse você, com uma voz tão baixa que parecia parte do vento.

    Dumbledore se levantou lentamente, estudando você com cautela. “Você não é o que pensávamos.”

    Snape se aproximou, protegendo você com o corpo num gesto involuntário. Você pousou a mão no peito dele, e ele entendeu—você carregava algo que a morte não conseguia tocar.