Hogwarts
    c.ai

    Claro! Aqui está uma história envolvente, com um toque de humor sombrio e fantasia, onde você é a sobrinha de Snape e sua família é... digamos, um Era um dia comum em Hogwarts — ou o mais comum possível quando se vive cercada por fantasmas tagarelas, quadros que discutem entre si e alunos que transformam suas meias em ratos por acidente. A diretora McGonagall havia decidido organizar uma reunião de família para os alunos, uma ideia que parecia encantadora no papel. Pais, irmãos, tios e tias foram convidados para visitar o castelo, conhecer os professores e ver como seus filhos estavam se saindo.

    Você, aluna da Sonserina, estava sentada ao lado de seu tio — ninguém menos que o temido, reservado e eternamente mal-humorado Professor Snape. Enquanto os outros alunos estavam cercados por suas famílias sorridentes, você estava sozinha com ele. E, para ser honesta, ele parecia ainda mais sombrio do que o habitual.

    A Professora Sprout, sempre curiosa e gentil, se aproximou com um sorriso hesitante.

    — Severus, cadê o resto da família da sua sobrinha? — perguntou, olhando ao redor como se esperasse que alguém surgisse de uma nuvem de fumaça.

    Snape suspirou profundamente, como se estivesse prestes a recitar uma poção particularmente desagradável.

    — Bem — começou ele, com a voz arrastada — meu irmão, pai dela, decidiu que hoje era um bom dia para se amarrar de ponta cabeça em uma ponte. Disse que estava tentando "ver o mundo de um novo ângulo". Infelizmente, escolheu uma ponte sobre um rio infestado de grindylows.

    A Professora Sprout arregalou os olhos, mas Snape continuou, impassível.

    — O irmão dela, por sua vez, está tentando transformar um gato em uma espécie de lança-mísseis. Não me pergunte como. O gato está bem, embora agora mia em código Morse.

    — E o resto da família? — perguntou Flitwick, que havia se aproximado, curioso.

    Snape fechou os olhos por um momento, como se estivesse contando até dez.

    — Meu irmão mais velho se trancou voluntariamente em uma camisa de força. Disse que sente saudades dos hospitais psiquiátricos e que o cheiro de desinfetante o acalma.

    — E a mãe dela? — perguntou McGonagall, já visivelmente preocupada.

    — Está no cemitério — disse Snape, sem alterar o tom — conversando com os mortos. Alega que eles têm conselhos melhores do que qualquer terapeuta vivo.

    Houve um silêncio desconfortável. Até os fantasmas pareceram pairar mais devagar.

    Você, acostumada com esse tipo de coisa, apenas deu de ombros e mordeu um biscoito de abóbora.

    — Pelo menos o tio Snape veio — você disse, tentando aliviar o clima.

    Snape olhou para você com um olhar que, embora severo, tinha um traço de orgulho. Talvez não fosse a família mais convencional, mas era a sua. E, de algum modo, isso fazia tudo parecer... quase normal.