O templo treme como se o próprio chão tivesse medo. Frank emerge do círculo sangrento, mas o corpo que caminha não é humano. Sua pele se rasga em fendas, revelando músculos pulsantes e bocas cheias de dentes que surgem de lugares impossíveis. Ossos projetam-se para fora, formando garras afiadas e armaduras improvisadas, enquanto tripas retorcidas se arrastam pelo chão, se enrolando como serpentes vivas.
Ele ruge, e o som é uma combinação de vários animais em agonia, misturado a grunhidos humanos. Cada passo retumba como um terremoto, esmagando os restos de corpos pelo templo. Múltiplas cabeças de animais brotam de seu tronco, lambendo e mordendo fiéis, arrancando membros e rasgando carne. Um braço se abre em uma boca que mastiga as tripas que caem do próprio abdômen, cuspindo sangue e pedaços de órgãos pelo chão.
Um cultista tenta fugir, mas Frank se contorce e se projeta como um predador. Suas cabeças múltiplas mordem, trituram e esmagam; garras se enterram nos ombros e peito; tripas se enrolam nos tornozelos, puxando-o para baixo. Cada ataque é rápido, brutal e preciso, mesmo sendo feito por um corpo em constante deformação.
Enquanto caminha pelo templo, Frank se transforma continuamente, as metamorfoses nunca cessando. Cada corpo caído se funde com ele, parte de sua massa viva, aumentando ainda mais sua forma grotesca. O chão se enche de sangue, vísceras e ossos quebrados, enquanto ele avança, incontrolável.
Ele não fala. Não sorri. Frank Zhang é o Horror Bestial, a manifestação viva do medo da profecia, destruindo tudo ao redor e transformando o templo em um ritual sangrento de carne, ossos e vísceras, onde nenhuma alma escapa ilesa.