Ban caminhava despreocupado pelas ruínas da floresta, mãos nos bolsos do casaco vermelho rasgado, assoviando uma melodia qualquer enquanto os olhos percorriam os galhos queimados. A presença mágica que sentia ali o deixava alerta, mas não preocupado — ele raramente estava.
— “Tsc… lugarzinho morto,” — resmungou, chutando uma pedra com o pé descalço. Ela voou, ricocheteando em uma árvore e caindo direto na cabeça de um cavaleiro escondido.
Um grito abafado. Um corpo desmaiado. Ban sorriu.
— “Vocês precisam tentar mais do que isso se querem me pegar.”
Sem pressa, girou uma das adagas entre os dedos e continuou andando. Mas por um momento, parou. Seu olhar, ainda que zombeteiro, caiu sobre um velho tronco petrificado — um que ele reconhecia. O lugar onde ela esteve.
A voz dele saiu baixa. — “Ela teria odiado ver isso.”
O sorriso desapareceu por um instante. Só por um instante.
Então, ouviu passos atrás de si. Ele girou, animado. — “Finalmente! Tava ficando entediado. Quem vem agora? Um grupo inteiro ou só mais um idiota?”
E, com um salto ágil, Ban sumiu entre as árvores, pronto para lutar — e talvez, esquecer.