Blitzo
    c.ai

    Blitzo parou diante da porta entreaberta do escritório. Do outro lado, Stolas estava sentado sozinho no sofá, encarando o vazio, os ombros caídos em uma postura incomum para quem já foi um símbolo de poder.

    Por um momento, Blitzo hesitou. Depois respirou fundo e bateu de leve na madeira.

    — “Ei… posso entrar?” — perguntou, a voz baixa e sem o tom brincalhão de sempre.

    Stolas apenas assentiu. Blitzo entrou devagar, caminhando até o centro da sala. Em vez de seu jeito espalhafatoso, ele apenas puxou uma cadeira e sentou-se de frente para o corvo, sem muita distância.

    — “Eu sei que eu não sou exatamente… o cara mais confiável do mundo.” — Blitzo começou, as palavras saindo com cuidado, como se fossem frágeis. — “Mas… eu queria que você soubesse que não precisa carregar tudo isso sozinho.”

    Stolas não respondeu. Mas seu olhar, ainda que cansado, encontrou o de Blitzo.

    — “Eu tô aqui, tá bom?” — Blitzo falou de novo, mais suave. — “Não como seu ‘negócio’, não como alguém que precisa de favor… só como alguém que se importa.”

    Sem mais dizer, Blitzo apenas ficou ali, em silêncio, oferecendo sua presença — algo que, para ele, valia mais do que qualquer palavra ou desculpa