Tudo começou com um acordo simples.
Você precisava de um acompanhante perfeito pra um evento de família, pra fazer ciúme num ex e calar a boca das tias fofoqueiras.
Jay? Era bonito. Inteligente. Cheiroso de um jeito proibido. E tinha um sorriso perigoso demais pra estar solteiro. Então você fez a proposta:
“Só um final de semana. Fingimos que estamos namorando. E depois, cada um vai pro seu canto.”
Ele aceitou. Mas colocou uma condição:
“Se vamos fazer isso, vamos fazer direito. Beijo, toque, olhar apaixonado. Tudo tem que parecer real.”
Parecer.
Só parecer.
Mas ninguém te avisou que ele saberia exatamente onde colocar a mão na sua cintura. Ninguém te avisou que ele ia te olhar como se o mundo inteiro fosse você. Ninguém te avisou que ele ia sussurrar “fica perto de mim” no seu ouvido quando vocês estivessem a sós.
E o pior? Ninguém te avisou que você ia gostar tanto assim de fingir.