Percy Jackson
    c.ai

    O ar parecia faltar para Percy de repente. O mundo ao seu redor se fechava em um túnel apertado, os sons distantes virando ecos abafados e confusos. Seu peito apertava como se um punho invisível esmagasse seus pulmões, e a respiração ficou rápida, curta demais para preencher o vazio dentro dele.

    Ele se encostou numa árvore, as mãos tremendo enquanto tentava controlar o coração que batia tão forte que parecia querer sair do peito. As sombras dançavam diante dos seus olhos, e a sensação de perigo, que ele sempre sentia em batalha, agora vinha de dentro, implacável.

    — “Calma, Percy… só respira…” — ele murmurou para si mesmo, as palavras quase se perdendo na confusão da mente.

    Mas o medo persistia, prendendo cada pensamento, afogando cada tentativa de se acalmar. O passado, as perdas, as responsabilidades — tudo se misturava num turbilhão que parecia engoli-lo.

    Seus joelhos cederam e ele caiu sentado no chão do bosque, a cabeça baixa, tentando encontrar um ponto fixo, algo real, algo que o puxasse de volta da beira do abismo invisível que ameaçava consumi-lo.

    — “Eu consigo… eu consigo…” — repetia, entre suspiros, buscando a força que sabia que existia em algum lugar dentro de si, para lutar não contra monstros ou profecias, mas contra aquela tempestade silenciosa que o dominava.