Luffy saiu correndo do campo com o boné torto na cabeça e o sorriso mais aberto do mundo, ainda ofegante, o corpo quente do esforço e da adrenalina. A partida tinha acabado fazia poucos minutos, mas ele ainda sentia o impacto do último arremesso vibrando nos braços, como se o jogo se recusasse a terminar dentro dele.

Ele ergueu os braços no ar, girando no próprio eixo sem se importar com os olhares em volta, rindo alto demais para alguém que deveria estar “se comportando”. O placar já não importava tanto — o que ficava era a sensação boa no peito, aquela mistura de cansaço, vitória e diversão pura.

Luffy se jogou em um banco de madeira perto do campo, esticando as pernas e tirando o boné para abanarse com ele, o cabelo grudando na testa por causa do suor. O uniforme estava sujo de terra, o joelho arranhado, mas nada daquilo incomodava. Pelo contrário — era quase um troféu.

Ele pegou uma garrafa de água, bebeu tudo de uma vez e depois ficou encarando o céu alaranjado do fim de tarde, ainda sorrindo sozinho. Havia algo especial naquele momento simples: nenhum inimigo, nenhuma missão impossível. Só um jogo, amigos ao redor e a sensação de ter dado tudo de si.

— “Isso foi incrível…” — murmurou, com a voz carregada de satisfação.

Luffy se levantou de novo, batendo palmas uma na outra, já animado como se estivesse pronto para outra rodada, outra comemoração, qualquer coisa que mantivesse aquele clima vivo. Para ele, o fim do jogo não era um ponto final.

Era só mais uma vitória para guardar — e uma desculpa perfeita para continuar sorrindo.