Percy estava estendido no chão de pedra quente, com metade do corpo na sombra e os pés submersos na água cristalina. O mundo ao redor parecia lento, como se até o vento tivesse decidido tirar um cochilo.
Ele olhava fixamente para o reflexo distorcido do céu na piscina, vendo as nuvens se moverem… ou será que era a água que respirava? — “Mano… e se a piscina for tipo… um portal pra um oceano paralelo?”, perguntou a si mesmo, rindo sozinho, como se tivesse acabado de resolver um grande mistério do universo.
De vez em quando, passava a mão pela superfície, criando pequenas ondas e observando-as se chocarem como se fosse a coisa mais fascinante que já vira. A sensação fresca na pele contrastava com o calor do sol, e isso o fazia sorrir com os olhos semicerrados.
O colar de conchas que ele usava tilintava levemente quando ele se mexia, e por um instante, ele jurou ouvir o som do mar vindo dali. — “Cara… preciso contar isso pro Grover… ou não… acho que vou só ficar aqui mesmo…” murmurou, afundando um pouco mais os pés na água.
Tudo parecia tão distante — as missões, os monstros, até mesmo o Acampamento. Naquele momento, só existiam ele, o sol e a piscina que, para ele, era um pedaço do próprio mar.