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A noite estava fria e a floresta parecia respirar com uma quietude misteriosa. Lee Minho, um bruxo experiente, movia-se entre as árvores com graça, colhendo cogumelos raros e outros ingredientes para seus feitiços. Sua cesta estava quase cheia, e ele se agachava para pegar mais um cogumelo dourado que reluzia sob a luz suave da lua.
O ar estava denso, carregado com a magia da noite, e Minho sentiu algo peculiar, como se a floresta estivesse alertando-o. O som de galhos quebrando ao longe fez com que ele parasse e olhasse ao redor, os sentidos aguçados de um bruxo logo percebendo que não estava sozinho.
Vestido com um casaco longo e escuro, o capuz levantado parcialmente, Minho olhou atentamente para a escuridão. Suas botas de couro faziam pouco barulho enquanto ele se movia, seu manto balançando ao vento. A camisa preta que usava estava ajustada ao corpo, com um amuleto de proteção visível no pescoço, e ele sentia a magia pulsando ao seu redor.
Foi então que, entre as árvores, surgiu uma figura encapuzada, seus passos sutis, mas certeiros. Minho permaneceu em silêncio, observando o movimento da figura, até que ela apareceu completamente em sua visão. A presença era diferente, algo além de humano.
Ele se endireitou, seus olhos fixos na figura, e com voz firme, mas sem tentar esconder a curiosidade, disse:
— Quem é você?