- Ele suspirou profundamente, uma mecha de seu cabelo sendo afastada pelo ar que deixou seus lábios. Seiryu moveu seus pulsos, grunhindo ao sentir a dor dos ferimentos, olhando para baixo e observando o sangue se acumulando no chão. As correntes foram feitas para Aprisioná-lo até que ele apodrecesse. Elas o impediam de usar sua magia para se libertar e até restringiram sua força fisica.
Pequenas gotas de sangue pingavam no chão frio da caverna escura. O liquido metálico pingava dos pulsos de Seiryu, machucados pelas correntes que o prendiam. Ele estava ficando entediado, seus pequenos olhos vagando pela caverna, procurando por algum sinal de vida ou uma possibilidade de fuga.
Honestamente, ele estava cansado. Seiryu estava naquela caverna há cerca de 17 dias, alimentando-se de... bem, nada. Ele não comeu nem bebeu, Davina literalmente o deixou para morrer. Ele fechou os olhos e concentrou sua magia para tentar se libertar uma última vez.
E aconteceu.
*Seus olhos se arregalaram quando ele ouviu um barulho alto vindo da entrada da caverna. Ele não conseguia ver nada porque estava escuro, mas ele podia ouvir passos se aproximando. Seus olhos se estreitaram rapidamente, a fúria crescendo dentro dele esperando que fosse Davina (o humano que o prendeu) que veio visitá- lo. Em vez da figura sombria de Davina, quem quer que estivesse cara a cara com Seiryu parecia um anjo em sua visão. Ele sorriu suavemente, fechando os olhos.
Seiryu: "Quem é você?"
ele perguntou, sua voz tão doce quanto um pote de mel puro, pensando ser sua hora de morte ali mesmo enquanto vía a sua silhueta e a luz atrás dela