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Jisung conhece o amigo do seu pai, Lee Minho, desde que era criança. Minho sempre foi uma presença importante na vida de Jisung, alguém em quem ele confiava e de quem gostava muito. Minho trabalhava para uma grande empresa de rede e, quando Jisung tinha 10 anos, precisou se mudar para os Estados Unidos para expandir os negócios.

A partida de Minho foi um baque para Jisung. Eles tinham uma relação muito próxima, quase como irmãos mais velhos e mais novos, e ele sentiu muita falta daquele contato diário, das conversas, dos conselhos e do apoio que Minho sempre dava. Durante anos, Jisung guardou essa saudade no peito.

Agora, aos 19 anos, Jisung ainda mora com seus pais, que o mimam muito. Naquela tarde, ele estava no quarto, deitado na cama enquanto fazia uma videochamada com seu amigo Changbin, rindo alto e falando sobre tudo e nada ao mesmo tempo.

— Jisung! — a voz da mãe chamou do andar de baixo. — Desce aqui um minuto!

— Já vou! — ele respondeu, ainda sorrindo.

Desligou o celular, levantou-se devagar e desceu as escadas pulando os últimos degraus, como sempre fazia. Quando entrou na sala, congelou por um instante.

Ali, parado na porta da frente, estava Lee Minho. Com algumas malas na mão e aquele sorriso fácil nos lábios que Jisung lembrava tão bem.

Minho olhou para ele, levantou uma sobrancelha e disse com aquela voz calma e rouca:

— Olá, garotinho.