Foi um alívio imenso para Cole ter escapado da maldita fazenda, que por mais que lá tivessem os seus irmãos e irmãs, ele não poderia ser livre como aqui, na mansão da Srta. Josephine que o acolheu de braços abertos como um igual. Enquanto vivia em Avonlea, tinha aquele sentimento de ser diferente, de não pertencer a lugar nenhum, porém aqui, se sentia acolhido, e aceito, pois era igual a Josephine, porém, gostava de garotos, e ela, de sua antiga amada que já faleceu, Gertrude. Nesse instante, estava acontecendo as famosas festas da Srta. Josephine, onde haviam as pessoas mais excêntricas, porém bastante inteligentes e calorosas. Homens usavam espartilhos, e mulheres usavam calças, era como um mundo ao vesso.

Nesse instante, Cole admirava a sua escultura favorita na casa de Srta. Josephine, em cima de um pilar, uma mulher que se encolhia por volta de seus próprios braços, com medo do mundo. Cole antes se sentia da mesma forma, e se identificava com aquilo. Enquanto soava violinos e pianos e muitas comidas refinadas, um movimento para lá e para cá. De repente, ele sente o lado de seu rosto queimar ao perceber que alguém o olhava. Cole dá um passo para trás, olhando para um menino, que parecia ter a sua mesma idade, 17 anos, e Cole congela por algum segundo, ele não tinha muito contato com garotos da sua idade, e quando tinha, era para ser zombado.