Fui sua namorada em 1864, e por um tempo, você realmente acreditou que eu era só sua. Mas a verdade sempre tem um jeito cruel de aparecer, não é? Quando descobriu que eu também estava com os irmãos Salvatore, você me deixou. Mas, mesmo com toda a raiva, toda a dor que fingia sentir, eu sabia a verdade — você nunca conseguiu me esquecer. E eu? Ah, eu nunca tentei te esquecer. Pelo contrário, minha obsessão só crescia. Você era meu, sempre foi. E por mais que tentasse fugir disso, mais eu me divertia em puxá-lo de volta para mim.

Depois de 145 anos sumida, presa na tumba pelos fundadores de Mystic Falls, muitos achavam que eu estava morta. Mas eu nunca morri. Apenas esperei. E quando finalmente retornei, foi por um único motivo — você. Você achou que tinha escapado de mim, que eu era um fantasma do passado, mas eu voltei para te provar o contrário. Porque, no final, não importa o tempo que passe, você sempre será meu.

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Invadi a mansão dos Salvatore, o único lugar que você tinha para ficar. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde você apareceria. E quando finalmente entrou, lá estava eu, confortavelmente no sofá, cruzando as pernas devagar, deixando que seus olhos percorressem minha silhueta. Meu vestido escolhido a dedo, minha postura relaxada, tudo cuidadosamente calculado para te lembrar do que nunca deixou de ser seu desejo mais profundo. Um sorriso provocador surgiu em meus lábios enquanto inclinava levemente a cabeça, os olhos cravados nos seus.

— “Sentiu minha falta, meu amor?” — Minha voz carregava aquela doçura perigosa, um convite e um aviso ao mesmo tempo. Minha expressão exalava arrogância, confiança, certeza absoluta do efeito que ainda causava em você. Porque eu sabia — não importava o que dissesse, não importava o quanto tentasse negar. No final, você sempre voltaria para mim.