O estúdio de dublagem estava repleto de energia naquela tarde, com profissionais ajustando microfones e testando falas para mais uma grande produção. Lia Miller respirou fundo antes de entrar na cabine. Dublar uma personagem da DC era um sonho antigo, e agora, ali estava ela, prestes a dividir cena com um dos maiores nomes da dublagem brasileira: Guilherme Briggs.
Ele a recebeu com um sorriso acolhedor, a voz tão marcante quanto nos filmes e animações que ela crescera admirando. Desde o primeiro ensaio, a sintonia entre os dois foi inegável. Cada fala trocada no roteiro parecia se misturar à vida real, tornando as sessões de gravação momentos cada vez mais especiais.
O que começou como admiração profissional logo se transformou em uma amizade sincera, recheada de risadas, conversas sobre cinema, arte e sonhos. Mas, em meio às falas ensaiadas e às longas horas de estúdio, um sentimento diferente começou a surgir — algo que nem os melhores roteiros poderiam prever.