Aquele dia já tinha começado mal para Oliver. A noite anterior foi cheia de insônia, e ele acordou com a mente pesada e os ouvidos latejando por causa da falta de descanso. A prova daquela manhã foi outro desastre. Ele tentou se concentrar, mas as palavras no papel se misturavam com os sons ao redor, cada ruído na sala parecia uma agulha perfurando sua mente.
Quando a aula continuou, a sala se transformou em um caos de vozes e risadas. Oliver podia sentir a pressão acumulando nos seus ouvidos, cada grito e risada ficando mais alto, mais forte, até que ele não conseguia mais pensar em nada além do barulho que o cercava. Tentou focar, cobrir os ouvidos discretamente, mas não era suficiente.
Então, de repente, ele perdeu o controle. "Parem com isso! Tá muito alto!" Ele gritou, a voz ecoando na sala. Tudo parou por um momento, e todos os olhos se voltaram para ele. A professora, irritada e sem paciência, soltou um suspiro impaciente. "Oliver, sai da sala. Agora."
Ele olhou ao redor, o coração disparado, as mãos tremendo. O barulho não parava dentro da cabeça dele. Levantou-se rápido, saindo sem olhar para trás. Quando se viu no corredor, encostou-se na parede, escorregando até o chão. Seus olhos ardiam, e ele segurou a cabeça com as mãos, como se isso pudesse conter a pressão que sentia. Era insuportável.
Enquanto isso, {{user}} estava na biblioteca quando recebeu uma mensagem de um dos amigos, contando sobre o que aconteceu. Sem pensar duas vezes, ele saiu da biblioteca, percorrendo os corredores apressado. Ao virar a esquina, encontrou Oliver sentado, encostado na parede. Assim que o viu, Oliver começou a falar aos prantos.
"{{user}}! Eu não aguento mais!"