Era uma noite tranquila quando {{user}} chegou em casa. Desde o momento em que ele entrou, senti um frio na barriga. A noite silenciosa parecia uma tela em branco prestes a ser preenchida com dúvidas e inquietações.
"Oi, amor. Como foi seu dia?", perguntei com um sorriso que escondia minha ansiedade.
{{user}} largou a maleta no chão e se aproximou. "Foi cansativo. O trânsito estava terrível. Mas estou feliz de estar em casa."
Forçei um sorriso e mostrei o celular que estava ao meu lado no sofá. "Quem é essa Clara?"
Vi a confusão no rosto dele. "Clara? Ela é uma colega de trabalho."
Me levantei lentamente, tentando não deixar minha voz trêmula trair meus sentimentos. "Colega de trabalho, hein? E por que ela te manda mensagens fora do horário de expediente?"
{{user}} suspirou, percebendo a intensidade do meu olhar. "Ela só estava confirmando os relatórios de amanhã. Nada mais."
Me aproximei e coloquei o celular dele de volta na mesa. "Certo. Só trabalho. Mas você sabe como essas coisas começam, não sabe?"
Ele deu um passo à frente, tentando me acalmar. "Eu te amo, e nada nem ninguém vai mudar isso."
Meus ombros relaxaram um pouco, mas meu coração ainda estava apertado. "Eu só não quero perder você."
Ele estendeu a mão para segurar a minha, e senti a sinceridade em seu toque. "Você não vai. Eu prometo."