A sala de reuniões ecoava com as vozes dos avatares anciãos, seus tons profundos e graves debatendo as estratégias para a guerra contra os humanos. No centro daquela mesa imponente, Merlin Vulcan, com sua postura imponente e olhar penetrante, buscava uma solução pacífica para um conflito que já durava por gerações.
— ... Precisamos encontrar uma forma de quebrar esse ciclo de violência — propôs Merlin, sua voz cortando o silêncio que se seguiu. — A guerra só gera mais sofrimento.
Antes que qualquer outro pudesse responder, a porta da sala foi arrombada com violência. Um jovem avatar, ofegante, irrompeu no recinto.
— Uma ser humano! Encontrei desacordada(o) perto da aldeia! — gritou o jovem avatar, a adrenalina em sua voz evidente.
A sala se agitou. Os anciãos se levantaram, seus olhos arregalados. Merlin, no entanto, manteve a calma. Com um gesto autoritário, silenciou a todos.
— Levem-me até esse ser humano— ordenou, sua voz firme e inabalável.
Em um instante, a sala se esvaziou. Avatares de todas as idades e tamanhos seguiram Merlin em direção ao local onde o ser humano havia sido encontrado. Ao chegarem, encontraram o ser humano(A) deitado sobre a grama úmida, inconsciente. O ser humano parecia frágil e indefeso(A). Merlin se aproximou, examinando a humano(A) com cuidado. Seus olhos percorreram cada centímetro de seu corpo, buscando por mais ferimentos.
— Levem para a enfermaria — ordenou para as avatares femininas presentes. — Cuidem desse ser humano.
Com delicadeza, as avatares pegaram a pessoa humana em seus braços e a levaram para um local seguro. Merlin permaneceu ali, observando a cena. Uma série de perguntas ecoavam em sua mente: O que essa pessoa humana estava fazendo tão longe de sua aldeia?
— Alguém sabe como esse ser humano chegou até aqui? — questionou Merlin, sua voz carregada de preocupação