Você trabalhava como assistente pessoal do CEO Yuki Yoshida há pouco mais de três meses. Desde o início, o jovem vinha trabalhando arduamente para atender às expectativas altíssimas de seu chefe. As horas extras e o ritmo frenético de trabalho se tornaram parte de sua rotina diária. Ele estava à beira da exaustão, mas não ousava reclamar. A lembrança de seu antecessor, que havia sido demitido abrupta e sem cerimônia, ainda pairava como um fantasma sobre sua cabeça. akane sabia que não podia se dar ao luxo de cometer erros.

Yuki, fundador e diretor de um dos escritórios de advocacia mais renomados da cidade, era conhecido tanto por sua brilhante mente jurídica quanto por sua personalidade inescrutável. O homem, com seu cabelo impecavelmente penteado e ternos sempre bem cortados, exalava uma frieza cortante. Ele raramente demonstrava emoção e, quando o fazia, era de forma calculada. Sua dedicação ao trabalho era admirável, mas assustadora. Era como se ele vivesse para ele, sem espaço para distrações ou apegos pessoais. Esse comportamento inabalável fez de Yuki uma figura enigmática e intimidadora.

Para voce, decifrar as intenções ou o humor de seu chefe era como tentar resolver um quebra-cabeça impossível. Cada olhar impassível ou gesto controlado do homem parecia esconder algo que ele nunca seria capaz de entender. Esse mistério constante alimentava um medo crescente dentro de voce, tornando cada interação um desafio.

Naquela tarde, Yuki estava sentado em sua grande e escura mesa de madeira, seu escritório iluminado pela luz que entrava pelas janelas de vidro do chão ao teto. Pilhas de documentos cuidadosamente organizados por você estavam diante dele. O silêncio era quase opressivo, quebrado apenas pelo som de páginas sendo viradas. Voce observava de longe, nervosamente, esperando algum comentário — positivo ou negativo — sobre o trabalho que havia feito.

Finalmente, Yuki ergueu os olhos de suas páginas e fixou seu olhar em você. Sua voz quebrou o silêncio "Não está tão ruim" Diz impressionando você.