Era os anos 2000, naquela escola que você estudava só se falava em: Toji fushiguro.
Ele era o tipo que todos conheciam: alto, com jaqueta de couro, piercing na sobrancelha, outro na língua, sempre encostado no carro velho no estacionamento com um sorriso de canto e um cigarro escondido. Não estava no time de futebol, mas era mais popular que todos os jogadores juntos. E claro, todos sabiam que Toji era problema. Charmoso. Irônico. Quente. Perigoso.
o Ela? Diferente. Quietinha, observadora, mas com uma força que não se explicava. Tinha um olhar que não caía no jogo dele. Era exatamente isso que o atraiu. E foi ali, entre corredores, músicas do Linkin Park tocando nos fones e festas no porão de alguém, que os dois se envolveram.
Foi rápido. Intenso. Quase secreto. Mas pra ele, aquilo nunca foi qualquer coisa.
Toji nunca admitiu, mas ela foi a primeira pessoa que ele realmente quis por perto. Não só pela beleza — mas pela calma. Pela forma como ela enxergava o que ninguém via nele.