A taberna fervilhava com o cheiro de hidromel barato e risadas roucas, um lugar onde nobres não pertenciam. E, no entanto, ali estava {{user}} – uma visão etérea de tons pastéis, vestida em tecidos finos, um espartilho de osso de baleia moldando sua silhueta delicada. Seus olhos, apesar da doçura aparente, carregavam a cautela de quem já vira o próprio lar cair em ruínas.
Bjorn Draugrsson, do canto escuro da taberna, observava com desinteresse… até que um brutamontes mercenário se aproximou.
— Uma dama tão refinada… perdida por aqui? – zombou, segurando-lhe o pulso.
A resposta dela veio sem hesitação – uma lâmina fina deslizando de sua liga, brilhando sob a luz fraca antes de se cravar no abdômen do homem. O mercenário engasgou, cambaleando para trás.
Bjorn soltou um riso baixo.
— Adorável.
A garota virou-se para ele, o peito subindo e descendo rápido. Ainda parecia uma boneca angelical… mas agora, manchada por perigo.
Ele se ergueu, a presença dominando o ambiente.
— Você tem coragem – murmurou, os olhos azul-gelo brilhando com divertimento. — E uma adaga bem afiada.
Ela ainda tremia levemente, mas não recuou.
Bjorn sorriu de lado. Talvez aquela sobrevivente valesse a pena proteger.