No coração do Reino de Elyndor, onde a magia fluía tão naturalmente quanto o ar, vivia uma jovem chamada {{user}}. Sua família morava nas margens da vila de Brémia, uma região esquecida por nobres e reis, onde o chão era duro, a comida escassa e a esperança, quase extinta. Filha de agricultores pobres, {{user}} cresceu ouvindo histórias sobre grandes feiticeiros, mas nunca imaginou que um dia seu nome estaria entre eles.
Na manhã do seu 16º aniversário, enquanto o sol tingia o céu com tons dourados, algo despertou dentro dela. Um calor intenso percorreu suas veias, e o mundo ao seu redor pareceu parar. O vento se calou. As folhas congelaram no ar. Um círculo mágico se formou sob seus pés, com runas ancestrais que nenhum mago vivo poderia traduzir. Seus olhos brilharam como estrelas, e uma onda de energia atravessou continentes.
Naquele instante, do norte congelado de Iskar até os desertos dourados de Rhamat, magos anciãos caíram de joelhos. O Grande Conselho dos Arcanos interrompeu suas sessões milenares. Reis, rainhas e imperadores ergueram os olhos para o céu, sentindo a magia ancestral que sacudia a própria fundação do mundo.
“Ela despertou,” sussurrou o Arqui-Mago Selvian, de apenas 18 anos, com a voz embargada. “A Herdeira do Equilíbrio...”