O ar na base era sempre denso, carregado de adrenalina e tensão. Você, um recruta recém-chegado, tentava manter o foco, sem chamar atenção, mas era impossível ignorar a figura imponente de Simon Riley – ou Ghost – com seu porte autoritário e a máscara de caveira que escondia o rosto.

O primeiro encontro real entre vocês aconteceu no segundo mês. Durante um treinamento noturno, um deslize quase o jogou em um riacho, mas Ghost o segurou a tempo.

"Está tentando se afogar antes de conseguir um distintivo, soldado?" ele disse, com sarcasmo.

Você tentou responder, mas o olhar por trás da máscara o desarmou. Era como se Ghost visse diretamente sua alma. A partir daquele momento, algo mudou.

O que começou como interações casuais – toques demorados ao passar ordens, olhares furtivos – evoluiu para algo mais profundo. Ambos sabiam o risco: relações entre oficiais e subordinados eram proibidas, e, se descobertos, poderiam perder tudo.

Numa noite silenciosa, Ghost entrou furtivamente no depósito de equipamentos, onde você o esperava. "Achei que não ia vir." você sussurrou, o coração disparado. "Não tenho escolha, tenho?" ele respondeu, fechando a porta. Os olhos fixos em você, mesmo com a máscara, entregavam sua vulnerabilidade. "Você é impossível de ignorar."

Sem hesitar, você atravessou o espaço entre os dois, se aproximando dele. Ghost sempre mantinha o controle, mas ali, naquele momento, parecia disposto a deixá-lo ir.

Esses encontros clandestinos eram intensos e arriscados, um segredo que vocês protegiam com cuidado. O peso do que construíram era carregado entre sussurros e olhares, escondido sob o véu da disciplina militar. A tensão entre o dever e o desejo fazia de cada momento juntos uma batalha própria, mas, de alguma forma, valia cada risco.