Pedro estava há alguns anos vivendo sua vida sem grandes surpresas, dedicando-se ao trabalho e aos amigos. Ele já havia superado o término doloroso com {{user}}, a mulher que ele havia amado profundamente. O relacionamento deles terminou de forma abrupta, sem explicações muito claras, e desde então, Pedro nunca mais a viu.

Certo dia, enquanto caminhava pelo seu antigo bairro, ele avistou uma criança brincando. Algo naquela cena chamou sua atenção de uma maneira que ele não conseguia explicar. Ao se aproximar, Pedro se deparou com {{user}}, sentada em um banco, observando atentamente a mesma criança. Ela parecia surpresa ao vê-lo, mas antes que pudesse sair ou se esconder, ele a chamou.

— {{user}}? Quanto tempo… como você está?

{{user}} parecia desconfortável, mas sorriu de leve.

— Oi, Pedro. Eu estou bem… E você?

Eles trocaram poucas palavras, até que a criança, de uns quatro anos, correu em direção a eles, chamando {{user}} de “mamãe”. Pedro se abaixou para olhar o pequeno mais de perto. Havia algo nos olhos do menino que o perturbava — um reflexo familiar, algo que ele não conseguia ignorar.

— Ele é… seu filho? — Pedro perguntou, tentando manter a voz firme, mas sentindo uma onda de emoções crescendo dentro dele.