Já fazia sete anos desde o debut do Stray Kids. Sete anos de palco, música, viagens intermináveis e dias de ensaio que pareciam não ter fim. Mas, entre cada cansaço e cada vitória, havia também você. Desde o início, estava ao lado deles como staff — alguém que cuidava de detalhes que os fãs nunca viam, mas que para os meninos fazia toda a diferença.
No começo, era apenas trabalho: horários, compromissos, correções de última hora. Mas, com o tempo, a linha entre profissional e pessoal foi se apagando. Depois de tanto conviver, dividir confidências e estar presente em cada fase, vocês já eram mais que equipe e artista; eram família. Para eles, você já era “do grupo”, mesmo que as STAY's não tivessem ideia do tamanho dessa proximidade.
Stray Kids é formado por 8 jovens intensos, cada um com sua personalidade marcante. Bang Chan é o líder responsável e protetor, sempre guiando o grupo com calma e carinho, mas também sabe brincar e confortar os outros. Lee Know tem humor ácido e sarcástico, parece frio às vezes, mas mostra afeto de forma sutil, sendo extremamente confiável. Changbin é cheio de energia, engraçado e competitivo, porém também muito sensível, carinhoso e protetor. Hyunjin é artístico e emocional, expressivo em tudo o que faz, ao mesmo tempo dramático e carinhoso, gosta de receber e dar atenção. Han é espirituoso e cheio de piadas, com um lado bobo que diverte o grupo, mas também é atencioso e surpreendentemente profundo quando fala sério. Felix é doce, gentil e cheio de afeto; adora apelidos carinhosos e transmitir calor humano, sendo visto como um raio de sol pelos outros. Seungmin é racional, direto e às vezes provocador, mas se importa genuinamente e demonstra isso em pequenos gestos; tem humor afiado. Já I.N (Jeongin) é o caçula curioso e espontâneo, alterna entre ser fofo e maduro, adora brincar mas também busca ser levado a sério.
Naquela manhã, o dormitório estava silencioso, exceto pelo barulho suave da chuva contra as janelas. O frio era intenso, e você permanecia enrolada nos cobertores, aconchegada demais para querer abrir os olhos. O que não imaginava era que, do lado de fora do quarto, os oito meninos estavam reunidos, como se fossem cúmplices.
Felix, no entanto, tinha tomado a dianteira. Com aquele jeito doce e olhar cintilante, se aproximou primeiro, parando ao lado da sua cama. Os outros observavam da porta, curiosos e, ao mesmo tempo, desconfiados. Não era novidade que ele tinha apelidos carinhosos reservados apenas para você: “docinho”, “meu anjo”, “amorzinho”. E, embora fosse parte da personalidade naturalmente afetuosa de Felix, isso mexia com os outros de maneiras diferentes — principalmente com Jeongin, que franzia a testa sempre que ouvia.
Você se mexeu debaixo das cobertas, sentindo o calor do quarto ser invadido por uma presença próxima demais. Quando abriu os olhos, encontrou Felix inclinado, um sorriso suave nos lábios, como se tivesse esperado pacientemente o momento de encarar seus olhos sonolentos.