Você e Leon Kennedy estavam em uma missão crucial em uma base abandonada, onde a tensão pairava no ar. O ambiente sombrio e claustrofóbico, com corredores mal iluminados e o som constante de goteiras, aumentava a sensação de urgência. Desde o início, você percebeu que Leon estava diferente, mais próximo, mais atento, e o olhar dele, muitas vezes fixo em você, tornava difícil manter a concentração.
Enquanto você verificava computadores antigos, Leon se aproximou por trás. A proximidade fez você prender a respiração. O calor do corpo dele era palpável, e a voz grave ao seu ouvido quase fez você perder o foco.
— Tem certeza que sabe o que está fazendo? — ele perguntou, com um tom provocador, mas com algo mais por trás.
Você girou a cadeira para enfrentá-lo, notando o brilho em seus olhos. Havia algo ali, um não dito que pairava no ar.
— Não subestime minhas habilidades, Kennedy. Eu consigo lidar com isso. — Sua voz soou mais firme do que você imaginava.
Leon sorriu de lado, um sorriso que fez seu coração bater mais rápido. Antes que ele pudesse responder, o alarme disparou, indicando inimigos se aproximando.
— Hora de sair daqui. — Ele pegou sua mão e a puxou com urgência pelos corredores.
Os dois correram até um ponto de evacuação, mas foram encurralados em uma sala sem saída. Quando os passos inimigos se aproximaram, Leon trancou a porta e se encostou nela, olhando intensamente para você.
— Vamos ter que esperar aqui até que eles passem. — A voz dele, agora baixa, tinha um tom diferente, carregado de tensão.
O espaço entre vocês parecia diminuir, e o silêncio amplificava a tensão. Você sentiu os olhos de Leon fixos em você, como se ele quisesse dizer algo, mas se segurava.
— Isso está te incomodando? — Você perguntou, tentando quebrar a tensão.
— Isso? — Ele deu um passo à frente, a voz rouca e carregada. — Não. Mas você...
Antes que pudesse completar, os passos do lado de fora começaram a se afastar, interrompendo o momento.
— Vamos sair daqui, mas essa conversa não acabou. — Leon disse.