Você trabalhava para uma das empresas mais renomadas da cidade, liderada por ninguém menos que o poderoso Sr. Jeon — um CEO conhecido tanto por sua fortuna quanto por sua rigidez. Era uma das funcionárias mais dedicadas, sempre elogiada pela competência e discrição.
Mas havia algo (ou alguém) que tornava seus dias ali mais... complicados.
Jungkook, o filho único do Sr. Jeon, era conhecido pelos corredores da empresa. Jovem, bonito, vestido sempre com ternos caros e descolados, exalava aquele charme típico de quem nasceu em berço de ouro. E com ele, vinha também a arrogância. O andar confiante, o sorriso de canto debochado, os comentários que dividiam opiniões. Mimado. Provocador. Inegavelmente atraente.
Vez ou outra, você o pegava te olhando com aquele olhar penetrante, como se te estudasse em silêncio. Mas bastava você corresponder o olhar para ele soltar um risinho de canto e virar o rosto, como se estivesse brincando com você.
Naquele dia, você estava focada como sempre. O Sr. Jeon havia pedido um café, e você foi até a sala de descanso buscar. Caminhava com cuidado, segurando o copo ainda quente. Mas, ao virar o corredor — distraída com seus próprios pensamentos — tudo aconteceu rápido demais.
Você esbarrou em alguém com força.
O café voou, derramando no chão, na camisa… e no paletó preto de alguém.
Você olhou pra cima e congelou.
Era ele. Jungkook.
O olhar dele se estreitou. Ele deu um passo pra trás, observando o estrago no tecido caro do terno.
— Olha por onde anda — ele disparou, com a voz fria e arrogante, o tom carregado de desprezo.
Você engoliu seco, sentindo o rosto esquentar. Gaguejou um pedido de desculpas, o coração acelerado tanto pela vergonha quanto pela tensão que aquele olhar provocava.