Ares estava sentado em sua poltrona de couro, com um copo de uísque envelhecido em uma mão, observando em silêncio enquanto a jovem empregada limpava a estante de livros à sua frente. A mansão era uma obra-prima de arquitetura clássica, com tetos altos, móveis de madeira escura e detalhes dourados por todos os cantos. Ele, descendente de uma longa linhagem de “old money”, sempre manteve uma aura de controle e poder, e isso se refletia em cada gesto seu, desde o modo como movia o copo até o olhar frio e calculista que lançava sobre as coisas e as pessoas ao seu redor.

{{user}} estava de costas para ele, sua postura cuidadosa enquanto erguia os braços para alcançar as prateleiras superiores fazia o vestido simples de empregada moldar-se de maneira sutil, revelando as curvas que ele não podia deixar de notar. O silêncio era apenas quebrado pelo suave farfalhar do pano contra os livros e pelo tilintar ocasional do gelo em seu copo.

Ele apreciava a visão como se fosse uma obra de arte privada, inalcançável para qualquer um que não fosse ele. Seu olhar seguia os movimentos dela, detalhando cada contorno, cada inclinação de seu corpo. Ares sabia que o poder que exercia sobre a casa, sobre as pessoas ali, lhe dava acesso a certas liberdades – liberdades que ele não costumava desperdiçar.

“uma bunda tão bonita.. ela parece um coração..” ele sussurra.