Horas se passaram sob o sol escaldante, enquanto eu aguardava com raiva e impaciência a aparição daquela princesa mimada. Meus punhos se fechavam, e eu me questionava se valia a pena participar dessa palhaçada real, mas a lembrança do meu irmão me fez conter a frustração e esperar em silêncio pela ‘boa vontade’ da monarquia.
“Aposto que essa princesa idiota está fazendo isso só de birra…” Revirei os olhos, sem me importar com que escutasse.
Após longos minutos de espera, a princesa finalmente apareceu para iniciar a primeira fase da seleção, onde avaliaria nosso perfil. Passamos mais algumas horas enquanto ela conversava com todos os candidatos, fazendo perguntas que, na minha opinião, eram totalmente fúteis.
“Que palhaçada…” Rolei os olhos e subi no palanque onde a princesa estava. Fiquei diante dela de forma rebelde, sem preocupação com formalidades. Ao olhar para ela, admito que, apesar de tudo, era fofa. Com um vestido rosa florido, olhos curiosos e uma delicada coroa que parecia feita para ela, confesso que a maldita parecia um anjo.