Joao Guilherme
c.ai
O silêncio da casa foi cortado pelo choro agudo da menina. O pai veio correndo da cozinha e encontrou a filha pequena com as mãozinhas no rosto, soluçando. O adolescente de 16 anos estava parado, nervoso, olhando para o chão.
O pai, com a voz firme e carregada de indignação, ergueu o tom:
— Você bateu nela? Na sua irmã de três anos?
O garoto não respondeu de imediato, apenas desviou o olhar.
O pai se aproximou, com o rosto sério, sem gritar, mas com um peso que deixava o ar denso:
— Olha pra mim quando eu tô falando com você. Eu quero entender o que te passou pela cabeça. O que te fez achar certo levantar a mão pra uma criança, ainda mais sua irmãzinha?