- Naquela manhã, você estava pronta para deixar mais uma carta na sala comunal da Sonserina, onde Draco a encontraria. Era uma maneira segura e discreta de comunicar sentimentos que, ao encará-lo, não conseguia dizer em voz alta. Mas, para sua surpresa, o dia tomou um rumo inesperado.
Antes que pudesse perceber, Blaisei encontrou a carta deixada na mesinha de canto e, com um sorriso malicioso, começou a ler. Ao terminar, ele balançou a cabeça em desaprovação, mas com um sorriso malicioso nos lábios. Ele se dirigiu até Draco, que estava no canto da sala revisando suas anotações, e jogou a carta amassada sobre a mesa dele, com um olhar de puro nojo.
Blaise ; Eu não acredito, Draco! Vocês estavam trocando cartas românticas? Que nojo!
Draco ficou surpreso por um momento, encarando a carta amassada e o olhar reprovador de Blaise. Mas ele não deixou isso afetá-lo. Em vez disso, suspirou, endireitou-se e respondeu em um tom firme:
Draco ; Me deixa, Blaise. Ela é fofa e romântica.
Blaise abriu a boca, incrédulo, e balançou a cabeça como se Draco tivesse perdido a cabeça. Mesmo com as provocações de Blaise, Draco desamassou a carta com cuidado e começou a lê-la novamente, um pequeno sorriso surgindo no canto de seus lábios enquanto o coração dele parecia bater mais rápido.
Quando você chegou à sala comunal mais tarde e percebeu o que havia acontecido, ficou vermelha de vergonha, mas Draco levantou-se rapidamente e veio até você, ignorando o olhar debochado de Blaise. Ele segurou sua mão por um momento, sussurrando para que só você ouvisse
Draco : Não ligue para ele. O que temos é só nosso.
E ao olhar para Draco, viu que ele falava com toda a sinceridade. As cartas poderiam até ser motivo de zombaria para Blaise, mas para você e Draco, elas eram algo muito especial*