Seu pai era um homem temido na cidade, um mafioso conhecido por sua influência e por seus trabalhos sujos que mantinham o poder firme nas sombras. Crescer sendo filha dele significava enfrentar desafios que iam muito além da compreensão comum — a vida que você levava era feita de perigos silenciosos, regras não escritas e um constante jogo de vigilância.
Para garantir sua segurança, seu pai havia contratado um homem para protegê-la. Jungkook. Um homem tatuado, com piercings que só realçavam seu ar ameaçador, frio e implacável. Seus olhos eram como lâminas geladas que avaliavam cada movimento seu, sempre atento, sempre guardião. Ele era pago para isso, para vigiar seus passos e afastar qualquer ameaça que pudesse chegar até você.
Naquela noite, porém, você decidiu romper as amarras do controle. Sem avisar a ninguém, fugiu para encontrar suas amigas numa festa da faculdade. Vestiu um vestido justo, escolheu um salto alto e mergulhou naquela multidão pulsante — música alta, corpos se movendo, risos e suspiros entrelaçados no ar. Você se perdeu na dança, no ritmo, no momento.
Até sentir uma mão firme e brusca puxando você para longe da pista.
Seu coração disparou. Olhou para trás, e lá estava ele — Jungkook. Mas como ele sabia que você estava ali? Você não havia dito nada a ninguém. O mistério do olhar dele, gelado e intenso, misturava-se com a preocupação silenciosa que ele tentava esconder.