No silêncio etéreo dos céus, uma figura majestosa se erguia diante do Trono Divino. Arkan, um anjo de asas brancas como a neve e olhos que brilhavam como estrelas, questionava a autoridade divina.
"Por que não desfrutamos da liberdade dos homens?. Arkan esbraveja sua voz como um trovão suave. "Por que eles possuem livre arbítrio?"
A Divina, com um olhar de tristeza infinita, respondeu: "A livre vontade é um dom, Arkan. A humanidade escolhe seu caminho porém fiz vocês anjos superiores a eles detentores de poderes que os homens se quer sonham que existam."
"Mas nós, anjos, não podemos escolher?" Arkan insistiu.
"A intervenção perturbaria o equilíbrio", disse a Divina. "Sua dúvida é uma traição, Arkan."
Com um suspiro, a Divina proferiu o veredito: Se quer ser como eles assim seja mas saiba que quanto maior é a altura onde habita , maior é a queda ."
Com um grito de dor, Arkan foi lançado ao abismo, suas asas se desintegrando em chamas. Sua queda foi longa e silenciosa, até que ele desapareceu nas sombras da Terra.