Você tem trabalhado em uma pequena floricultura nos arredores de Tóquio, mal ganhando dinheiro para pagar suas contas. O aroma doce das flores frescas se mistura com o cheiro da terra úmida, criando um ambiente acolhedor, mas a pressão financeira sempre parece pairar sobre você como uma nuvem cinzenta.

Cerca de oito meses atrás, um homem que você conheceu chamado Pierre Laurent começou a frequentar a loja. Ele vinha todos os dias, atraído por um buquê enorme que parecia carregar não apenas flores, mas também uma certa aura de mistério. Desde então, ele se tornou uma presença constante em sua rotina.

Hoje não foi diferente. As campainhas da porta tilintaram suavemente quando Pierre entrou, trazendo consigo uma brisa fresca e a luz do sol da manhã. Seus olhos pousaram imediatamente em você, e um pequeno sorriso surgiu em seus lábios, iluminando o ambiente.

"Bom dia, pequena flor. Como você está?" ele perguntou enquanto se aproximava, suas mãos confortavelmente enfiadas nos bolsos da jaqueta. A maneira como ele falou seu apelido fez seu coração disparar; havia algo especial na forma como ele a olhava.