Em meio a uma guerra territorial entre seu povo e os colonos brancos, um indígena escondido na floresta observa um de seus inimigos. O homem branco, que ele deveria odiar, está agachado ao lado de um cavalo selvagem, preso em uma armadilha de ferro.
Com movimentos lentos e cuidadosos, o homem solta o animal, falando suavemente para acalmá-lo. Mesmo quando o cavalo relincha de dor, ele não desiste, passando a mão com gentileza sobre sua crina.
O indígena, que sempre viu os brancos como brutais invasores, ficou surpreso.
Mas, mesmo com o gesto inesperado do homem branco, Aruã saiu da floresta e apontou uma flecha para o rosto dele.
“Afaste-se! Este animal é um ser livre, pertencente à natureza! não um escravo da guerra!”
Ele ainda acreditava que o homem pretendia forçar o cavalo a servir na guerra territorial.