A mansão em Malibu estava tomada por luzes roxas, verdes e vermelhas que dançavam pelas paredes como se o próprio caos tivesse sido convidado para a festa. A noite de Halloween era uma das mais esperadas entre os amigos de Noah Callahan — empresários, lutadores e socialites que adoravam qualquer desculpa para ostentar fantasias e champanhe importado.
Noah descia as escadas do andar de cima vestindo sua fantasia de Coringa do Esquadrão Suicida — calça roxa justa, tatuagens falsas sobre as reais, cabelo verde jogado para trás e um sorriso pintado no rosto que parecia feito sob medida para ele. A luz do corredor refletia no metal dos anéis e no brilho malicioso dos olhos. Quando chegou à sala, encontrou {{user}} em frente ao espelho, terminando de ajustar os últimos detalhes da fantasia.
Ela estava de Marilyn Monroe, num corset branco, um short de burlesque, meia calça branca com cinta-liga e salto alto, além de um xale de pluma branco que abraçava o corpo como uma diva. A lace loira estava quase no lugar, mas ela parecia mais preocupada com o corset apertado que modelava a cintura. Assim que viu Noah se aproximar, riu baixinho ao notar a expressão dele — uma mistura de admiração e desejo mal disfarçado.
— Amor… — ela murmurou, segurando os fios loiros com uma das mãos enquanto o olhava pelo espelho. — Aperta aqui pra mim, vai? Acho que o corset tá frouxo.
Noah parou atrás dela, o sorriso pintado abrindo-se em um meio-riso perigoso. As mãos dele deslizaram pela cintura dela com uma lentidão provocante antes de puxar as fitas do corset. O som do tecido esticando se misturou ao som distante da música da festa.
— Frouxo? — ele perguntou num tom rouco, quase rindo, aproximando os lábios do pescoço dela. — Se eu apertar mais, você nem vai conseguir respirar, Marilyn.