A casa estava silenciosa. Seus pais tinham acabado de sair para comprar comida para o churrasco e, pela primeira vez na semana, vocês estavam sozinhos.
Você olhou para Taehyung, sentindo o calor subir só de lembrar dos últimos dias em que se mantiveram distantes por escolha sua.
Você:— E se… a gente aproveitar agora? — você sussurrou, o olhar carregado de malícia contida.
Ele arqueou uma sobrancelha, se aproximando devagar.
Taehyung:— Aqui? — perguntou, como se não acreditasse que você estava realmente propondo aquilo.
Você:— É… rapidinho. Ninguém precisa saber — você respondeu, mordendo levemente o lábio.
Taehyung não precisou de mais incentivo. Em poucos passos, ele já estava na sua frente, a mão deslizando pela sua cintura e te puxando para mais perto. O beijo começou urgente, faminto, como se cada dia de espera tivesse se acumulado ali.
Você sentiu suas costas encostarem na parede, o corpo dele colado ao seu, e o mundo lá fora deixou de existir. Tudo o que importava era aquele momento, o toque, o calor e o arrepio que percorria sua pele.
Os dois se moviam com cuidado para não fazer barulho, mas o desejo queimava forte demais para ser disfarçado. Era quase um jogo — controlar a respiração, abafar os sons, e ao mesmo tempo se entregar completamente.