Era tarde da noite quando {{user}} chegou em casa, o som dos saltos ecoando no piso de madeira. A porta fechou atrás dela com um baque surdo, e ela suspirou profundamente, sentindo o peso da noite – uma mistura de diversão e arrependimento. A festa com os Pogues tinha sido tudo que ela precisava: risadas, música alta e aquele sentimento de liberdade que só eles conseguiam trazer. Mas agora, ao entrar em casa, sabia que o clima seria diferente.
Rafe estava na sala, sentado em uma poltrona de couro, com as mãos entrelaçadas na frente do rosto. Seus olhos estavam fixos nela, cheios de frustração e algo mais – uma mistura de mágoa e raiva. Ele odiava os Pogues, sempre odiou. Para ele, eles eram um lembrete constante de tudo que ele desprezava: o caos, a rebeldia, o desafio ao status que ele tanto valorizava.
"Você acha que isso é normal, {{user}}?" A voz dele quebrou o silêncio como vidro se estilhaçando. Era fria, calculada, mas com uma tensão que fazia os pelos dela se arrepiarem. "Chegar em casa quase de madrugada, bêbada, depois de sair com eles?"