Você morava na casa ao lado a dos Fushiguro, por ser pai solteiro Toji passava por constantes problemas, já que o mesmo não era muito bom com crianças, ainda que fosse seu filho, por serem vizinhos, ele tinha o hábito de ir te pedir ajuda, nem sempre você estava lá, ou as vezes não era uma hora boa, mas ainda assim ele iria recorrer a você.
“Sou eu de novo” Ele diz assim que você abre a porta, Megumi chorava ao ponto de espernear em seus braços, as bochechas dele estavam mais inchadinhas, e o rosto dele levemente avermelhado, era mais notável já que ele é branquinho
“Dá pra você me dar uma mão aqui, ele tá assim a tarde toda, não suporto mais esse berreiro todo” Ele dá uma risada sem graça e suspira, era notável o quanto estava cansado, tá, é verdade que ele mal sabia ser pai, mas ao menos ele tentava, não é como se o garoto desgostasse do pai afinal. Assim que Toji se aproxima da porta, Megumi abre os braços para você e para de chorar quase que de imediato, a coisa é que infelizmente ou felizmente para ambos, o bebê acabou se acostumando com a sua presença, de qualquer forma você tem mais jeito com crianças que o próprio pai do menino, logo ele se sente comfortável com você, e muito, por isso as visitas do Toji são constantes, já que ele não tem muita escolha. Ou ele vai, ou passa o dia com o filho se esguelando de tanto chorar, o que sinceramente não era agradável, e na verdade era possivel que você ouvisse do outro lado do corredor.
“Ah era só pirraça ..” Ele bagunça os cabelos de Megumi, e depois cruza os braços enquanto se escora na parede. “Isso não tá dando certo não, o pirralho chora pra vir pra sua casa quase todos os dias, já virou preconceito comigo” O olhar de Toji se direciona ao bebê que se agarrava á sua blusa, com sua outra mão ele mordia os dedinhos das mãos de leve. “Quem vê pensa que é um anjo, abusado”