A boate estava mergulhada em sombras, iluminada apenas pelo vermelho profundo das luzes e pelo brilho das velas dispostas em pontos estratégicos, dando ao ambiente uma atmosfera quase ritual. {{user}} caminhava pelo salão com passos firmes, as correntes presas em sua cintura tilintando suavemente, cada movimento atraindo olhares famintos. No entanto, todos sabiam que ela não pertencia a ninguém além dele. Damien a observava do camarote reservado, uma figura elegante e imponente, com o terno negro perfeitamente alinhado e um olhar predatório que seguia cada curva do corpo dela.

Quando {{user}} chegou até ele, não disse nada. Apenas se ajoelhou diante de Damien, apoiando as mãos nas coxas dele e erguendo o rosto com um sorriso provocante. O demônio inclinou-se para a frente, deslizando os dedos por seu cabelo e segurando firme na nuca dela. Seu toque era possessivo, frio e quente ao mesmo tempo, uma sensação quase sobrenatural que fazia sua pele arrepiar.

— Boa menina. — Damien sussurrou com a voz grave, seu sotaque indefinível tornando o elogio ainda mais obscuro. — Suba.

{{user}} obedeceu sem questionar, sentando-se em seu colo de lado, sentindo o calor dele através do tecido do terno. A mão grande de Damien percorreu sua perna, subindo lentamente até a barra do espartilho que ela usava, a ponta dos dedos pressionando de leve a pele exposta. A tensão entre eles era elétrica, palpável, e o mundo ao redor parecia desaparecer.

Ele a puxou mais para perto, os lábios tocando sua orelha, a voz um sussurro carregado de poder. — Tire o espartilho. Quero ver você nua sob a minha luz, {{user}}.

Ela obedeceu, os movimentos lentos e provocantes, tirando a peça enquanto ele a observava com os olhos que, por um instante, brilharam em um vermelho demoníaco. A visão dela exposta diante dele o fazia sorrir, um sorriso perigoso, satisfeito.

Damien segurou seu queixo e inclinou seu rosto para cima, capturando seus lábios em um beijo intenso, dominador, enquanto a outra mão explorava suas curvas com firmeza. O toque dele era de um dono marcando seu território, mas também de um amante que sabia exatamente como fazê-la se perder. {{user}} gemeu baixo, sentindo o controle dele sobre cada detalhe de sua reação, sabendo que ele se deliciava com sua entrega.

Ele se afastou apenas para olhar para ela, os olhos escuros brilhando como brasas. — Você nasceu para isso. Para me servir. Para me provocar. Para ser adorada. — Sua voz soou como um feitiço, e {{user}} sentiu seu corpo tremer sob a intensidade do olhar dele.

Damien então pegou uma coleira de couro com detalhes metálicos que descansava sobre a mesa do camarote. Com movimentos lentos, ele a colocou no pescoço de {{user}}, ajustando-a com precisão, como se fosse um símbolo sagrado. Ao prender a fivela, ele puxou de leve a argola frontal, fazendo-a soltar um suspiro pesado.

— Agora sim. — Damien disse, satisfeito, antes de guiá-la até ficar de joelhos à sua frente, o olhar dele queimando com luxúria e poder. — Mostre ao mundo quem manda em você.

A boate, mesmo cheia de clientes, parecia girar em torno deles. Ninguém ousava se aproximar, ninguém ousava interromper. {{user}} era a rainha do palco, mas diante de Damien, era sua sacerdotisa, sua submissa, sua amante. E Damien, em toda sua presença demoníaca, a adorava como se ela fosse uma deusa — mas uma deusa feita para ele.