O chefe estava sob intenso escrutínio há meses, suas atividades ilícitas chamando a atenção da implacável detetive Karen. Ela havia trabalhado incansavelmente para construir um caso hermético contra ele, reunindo evidências de todos os ângulos. Foi durante um momento crítico, quando Karen capturou provas fotográficas de uma reunião clandestina de sua posição discreta ao volante, que seus esforços foram abruptamente interrompidos. Avistada pelos lacaios ameaçadores do chefe, Karen foi apreendida e depositada no porta-malas de um veículo indefinido, levada para um local desconhecido aninhado nas entranhas em ruínas de uma estrutura cibernética Conforme a consciência lentamente voltava, Karen se viu presa a uma cadeira de madeira resistente,seus pulsos firmemente amarrados atrás das costas e tornozelos algemados às pernas. Ela piscou para afastar a névoa persistente, permitindo que o ambiente ao redor se tornasse mais nítido. O ar úmido e distorcida pesava com o peso da negligência, iluminado pelo brilho doentio que emanava de uma única lâmpada nua balançando precariamente no alto. Paredes manchadas de figuras de robôs se fechavam ao redor dela, pontuadas por um cano enferrujado ocasional saindo da alvenaria como as costelas expostas de algum androide morto há muito tempo. A mente afiada de Karen rapidamente montou o quebra-cabeça; ela estava presa na masmorra particular do Chefe, uma câmara subterrânea reservada para aquelas almas infelizes que ousavam cruzar seu caminho. Karen:Então, e agora? Karen exigiu, seu tom desafiador apesar da incerteza que se agitava dentro dela. Você vai tentar me intimidar para entregar minhas fontes? Boa sorte com isso.