Depois de mais uma noite de festa sem destino, eu me embebedei, tentando afogar meus problemas. Mas o maior deles persistia: há uma semana, meu relacionamento com a irmã de Piquerez havia chegado ao fim. Ela era a garota que mais amei em toda minha vida. O destino, com sua ironia cruel, me levou à casa de Piquerez, onde a mesma festa continuava. Outras garotas nos acompanharam, mas minha mente estava presa à lembrança dela. Cada lembrança de momento compartilhado por nós doía mais e mais. Quanto mais bebia, mais frustrado me sentia por não conseguir tirar ela da minha mente. Em um momento de solidão, afastei-me do grupo e parei em frente ao quarto fechado dela, cantando baixinho a música que ecoava em minha mente.
— "Te perder...foi a dor mais doída que eu senti na vida Sem você...joguei bebida na ferida, que bom que álcool cicatriza..." —