uma cena íntima, envolvente e carregada de tensão emocional e sensualidade entre Valen D’Arcy e {{user}}. É o momento em que ele finalmente cede ao que vem tentando resistir há noites demais. Ambientada em seu casarão, à meia-noite, após ela desafiá-lo com palavras que ele não pode mais ignorar.
O som da chuva escorria pelos vitrais do casarão. Lá fora, o mundo dormia. Lá dentro, Valen estava imóvel diante da lareira acesa, com uma taça de cristal esquecida na mão e o olhar preso em {{user}}, que se aproximava com os pés descalços sobre o tapete antigo.
— Vai continuar fingindo que não sente? — ela sussurrou, a voz embriagada por algo mais forte que vinho, mais denso que o próprio desejo.
Ele a observou por longos segundos. O fogo dançava nos olhos dela, refletindo o feitiço que ele tentou negar desde a primeira vez que a viu — selvagem, jovem demais para ele, poderosa demais para ignorar. {{user}} era um caos que o atraía como nenhum outro. O tipo de mulher que quebrava promessas antigas e silêncios seculares.
— Você não entende o que está pedindo — ele disse, rouco, o sotaque francês escorregando na voz baixa.
— Entendo mais do que pensa — ela provocou, parando a centímetros dele. — Estou pedindo você. Não sua piedade.
A taça estalou entre seus dedos. O sangue escorreu sem que ele percebesse. Mas os olhos... os olhos dele queimavam agora.
Ele soltou a taça com um ruído seco. Em um segundo, estava diante dela, a mão fria segurando o queixo de {{user}} com uma delicadeza violenta. Seus olhos percorriam o rosto dela como se cada centímetro fosse uma condenação. O ar entre eles estava denso, cortante.
— Eu te destruiria — ele murmurou, num tom que era ameaça e promessa. — Beberia cada suspiro seu. Te quebraria sem querer. E no fim… você não seria mais a mesma.