A igreja inteira estava iluminada por tons dourados, e cada vela parecia tremer junto com o coração de {{user}}. Ele estava parado no altar, vestindo um terno impecável, mas por dentro… tudo estava em ruínas.
O murmúrio dos convidados cessou no instante em que as portas pesadas se abriram. A noiva surgiu, linda, delicada, envolta num véu longo que arrastava pelo chão de mármore. O pai dela caminhava ao lado, orgulhoso, conduzindo-a em direção ao homem que supostamente deveria amá-la.
Mas os olhos de {{user}} não estavam nela.
Escondido entre os convidados, na penúltima fileira, estava Liam. De pé, tenso, com as mãos fechadas num aperto doloroso. Seus olhos prenderam os de {{user}} por um único segundo — um segundo que pareceu ser toda uma vida.
Eles tinham se amado demais. Forte demais. Profundo demais.
Mas {{user}} era filho único de uma família antiga, preso a promessas e acordos costurados muito antes de nascer. O casamento arranjado era sua obrigação… e a ruína silenciosa do homem que ele amava.
A música suave da marcha nupcial preenchia o salão. A noiva, sorrindo, se aproximava. Cada passo ecoava como uma sentença.
{{user}} tentou respirar fundo, mas o ar parecia pesado demais. Ele olhou novamente para Liam — só para confirmá-lo ali, só para guardar aquele rosto antes que tudo mudasse.
E Liam, com o coração quebrando no peito, apenas balançou a cabeça num gesto pequeno, quase imperceptível… um “estou aqui”, mesmo que ninguém mais soubesse.