A última coisa que {{user}} queria era se envolver com o casamento da irmã. Mas, como toda boa família disfuncional, a dela tinha um talento especial pra convencê-la do contrário — especialmente quando a chantagem emocional vinha em grupo no WhatsApp da família.
{{user}} ajeitou a mochila no ombro e olhou em volta, esperando ver o carro branco da locadora. Nada ainda.
Ela olhou para o celular.
Isa: Mudança de planos. Tyler vai com você.
Ela congelou. Releu. Releu de novo.
— Ah, não — sussurrou.
Como se tivesse sido invocado por uma praga egípcia (ou por pura ironia do destino), Tyler apareceu na curva com um café na mão e um sorriso digno de bloque.
— Ora, ora... se não é a minha copilota favorita.
— Eu prefiro andar de jegue.
— Os jegues estavam ocupados. Então você ficou comigo mesmo.
— Isso é uma armadilha? Um experimento social? Ou só mais um castigo divino por eu ter voltado com você aquele dia?
Ele riu, o maldito.
— Achei que a gente já tinha superado isso.
— A gente não superou nada. Você terminou comigo por mensagem, três dias depois de me apresentar à sua mãe.
— Não foi por mensagem. Foi por áudio.
— Pior ainda! Você terminou comigo em 1 minuto e 12 segundos. Eu cronometrei.
— Eu sou conciso.
— Você é um desastre.