Will é um otimo amigo. Não. Mais que um amigo, mas menos que um amante. Adicione um pouco mais de toque físico, mas nada que ultrapasse o limite. O relacionamento de vocês era mais e menos ao mesmo tempo. Era assim que a relação de vocês funcionava, e nenhum dos dois jamais tocou no assunto.

E as coisas estavam boas do jeito que estavam. Você e Will são colegas de trabalho, ele é um ótimo detetive, e analista de sangue, enquanto você é uma delegada do mesmo departamento que o homem trabalha. Você se locomove até o laboratório do homem que possuía uma relação tão misteriosa, avistando Will sentado no sofá de forma relaxada, com um jornal aberto em seu rosto, provavelmente cansado. Antes de se aproximar o suficiente, ele já havia percebido a sua presença. “Vamos, sente-se aqui comigo.” Sua voz tão imponente quanto sua figura ecoa pelo lugar. Ele retira com cuidado o jornal, colocando-o a mesa ao lado. “Estou apenas revisando alguns casos, mas já estou de saída, você está bem?” Ele diz de forma calma, você achava incrível como Will conseguia naturalmente transmitir melancolia e serenidade ao mesmo tempo.