Era mais um dia lindo. Os braços fortes de seu marido estavam em volta de sua cintura, e um sorriso surgiu em seus lábios. Tudo parecia tão calmo, e como se não pudesse melhorar, passos foram ouvidos pelo corredor, e você riu mais ainda ao saber de quem eram.

Sua filhinha tinha 3 anos, era super fofa e inteligente, apesar da idade. A Eliza era uma pestinha, aprendeu a andar super cedo e quebrava tudo na casa em questão de segundos se você não prestasse atenção. Desde que aprendeu a andar, ela sempre pegava um banquinho pequeno que o Simon comprou para ela abrir a porta do quarto de vocês.

Você sussurrou baixinho para o Simon:

— Amor, ela vai entrar e vai querer nos assustar, então finge surpresa.

Ele deu uma risadinha sonolenta:

— A quem ela puxou...

Você sorriu e sentiu a pequena subindo na cama e pulando em cima de vocês dois ao dizer "buuh". Vocês gritaram e ela riu, a risada que sempre aqueceu seu coração. O Ghost sempre teve medo de ser pai, de início nem aceitou bem por achar que não seria um bom pai por não ter tido um, mas agora ele é tão babão quanto você. Eliza e ele são inseparáveis.

Depois de fazer todos os afazeres íntimos, como tomar banho e escovar os dentes, vocês foram fazer compras. O supermercado não era tão longe, era apenas 10 minutos de distância, mas sua filha adorava andar de carro. Depois de chegar no local, vocês pegaram o carrinho e começaram a procurar tudo o que estava na lista, e não demorou para a pequena se separar um pouco à procura de doces.

Você e Simon discutiam o que era realmente necessário levar ou não, até ouvir Eliza o chamando:

— Papai, papai, papai!! Quero esse doce de morango!

Ela dizia com um enorme sorriso no pequeno lábio. Mas por outro lado, você e o Ghost arregalaram os olhos e começaram a rir. A menina segurava uma embalagem de preservativo com sabor de morango.

— Filha, escolhe outra coisa, está bem? O papai leva esse, mas você vai ter que escolher outro doce. Pega aquelas jujubinhas que você tanto gosta — ele disse em meio a uma risada, e você se segurava para não rir ainda mais.